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À QUEIMA-ROUPA: Delegado Robson Cândido, Diretor-geral da Polícia Civil do DF

Delegado Robson Cândido, Diretor-geral da Polícia Civil do DF

 

“O Decor possui autonomia para investigar qualquer suspeita de fraudes em todas as áreas e segmento”

 

O que muda no trabalho de combate à corrupção com a transformação da Cecor, que era coordenação, em Decor, um departamento da Polícia Civil? Maior capacidade de alcance de suas ações e mais autonomia administrativa visando mais investimentos e recursos, na linha do que já vinha sendo feito. Com a criação do Departamento, dobramos a capacidade investigativa da DICOT (Divisão de Investigação de Crimes contra a Ordem Tributária) e DIFAC (Divisão de Investigação de Facções Criminosas) com a implementação de mais uma seção de investigação para cada uma dessas divisões, além do incremento de 20% de policiais para o Departamento por meio de processo de seleção interno.


Foi uma decisão da Direção-geral da Polícia Civil ou de governo? Foi uma decisão conjunta do Governo, Secretaria de Segurança e Direção-geral da Polícia Civil, todos aliados no mesmo propósito de aumentar o combate à corrupção

 

Qual é o foco daqui para frente? O foco é sempre intensificar o combate à corrupção, mas com esta nova modulação será possível aprofundar e acelerar os resultados das investigações.

 

O Decor terá autonomia para investigar, por exemplo, suspeitas de fraudes na Saúde? O Decor possui autonomia para investigar qualquer suspeita de fraudes em todas as áreas e segmentos.

 

Como está a relação da Polícia Civil com o Ministério Público em operações sensíveis? Está alinhada, havendo participação mútua e cooperada nas operações e investigações, sempre com absoluto respeito às atribuições de cada instituição.

 

Qual foi a operação mais importante nesses quase dois anos da sua administração? Ao invés de citar uma operação importante, prefiro enaltecer a nova mentalidade e direcionamento que se concretiza com a criação do Departamento. Optamos por dar ênfase na Cecor (agora Decor) às investigações apontadas para crimes de colarinho-branco e à recuperação de ativos, obtendo com isso uma maior efetividade no combate à corrupção e ao crime organizado, traduzida nos seguintes números, realizando um comparativo do ano de 2019 com o ano de 2018. Foram deflagradas 38 operações, cinco a mais do que no ano anterior; o dobro de operações de combate ao crime de colarinho-branco (28 x 14); foram aprendidos/bloqueados em 2019 R$ 9.240.791,00, ante R$ 421.859,90 do ano anterior, 2018. A título de ilustração, cito dentre as várias operações realizadas: Episkiros, Horus, Grabato, Apate, Makkfi, Credito Viciado, Fames e Continuum.

 

Ana Maria Campos – Coluna “Eixo Capital” – Foto: Ed Alves/CB/D.A.Press – Correio Braziliense

 

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