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Maioria quer trânsito fechado e comércio aberto na W3 Sul

Maioria quer trânsito fechado e comércio aberto na W3 Sul : A maioria dos moradores da região quer o trânsito fechado, aos domingos e feriados, na W3 Sul, mas com o comércio aberto. O Projeto de Revitalização da Avenida, segundo pesquisa do Instituto Fecomércio, tem a aprovação de 99,76% dos entrevistados. Sobre a interdição da via, num cenário pós-revitalização, a maioria, cerca de 65%, respondeu positivamente à interdição associada à abertura de lojas.

 

A criação do Corredor Cultural, entre a 504 e a 508 Sul, tem o apoio de 76,83%. A maioria também confirmou a intenção de frequentar a W3 Sul após a revitalização e a interdição do trânsito e que pretende frequentar com a finalidade de lazer e/ou atividade cultural. Dentre os negócios considerados mais importantes, os entrevistados apontam: restaurante/bar (20,15%); farmácia (18,90%); padaria/lanchonete (17,43%) e bancos (17,29%). Foram ouvidas 410 pessoas entre 16 e 18 de outubro. 

Reabertura parcial do trânsito: Com base no resultado da pesquisa, entidades do setor produtivo vão pedir ao governador Ibaneis Rocha a alteração do Decreto n° 40.877/20 com "a maior brevidade possível". Querem que o fechamento do trânsito na W3 aos domingos (com possibilidade de passar para o sábado pós-pandemia) apenas ocorra no trecho onde será o Corredor Cultural, que vai da 504 Sul até a 508 Sul (do Sesc ao Espaço Renato Russo). Assim, o restante da via permaneceria aberta para o fluxo normal de veículos. Essa e outras sugestões serão enviadas em documento oficial ao GDF ainda nesta semana.

 

Incentivos fiscais: Para estimular atividades que possam atrair o público à W3 nos dias de lazer, os empresários sugerem ações do GDF e especialmente da Secretaria de Cultura, entre elas, incluir linha específica do programa FAC Ocupação, voltada a projetos a serem realizados no Corredor Cultural; oferecer incentivo fiscal para empreendimentos comerciais de destaque no mercado; e também para atividades que façam parte da indústria criativa instalada na área, como o desconto de ISS/Simples.

 

Mercado imobiliário: As entidades também sugerem ao GDF desenvolvimento de pesquisa junto de comerciantes, moradores e população impactada (via Codeplan), para levantar informações sobre o mercado imobiliário, demandas em potencial, vocações e grau de satisfação e aceitação por parte de moradores.


Fluxo de clientes:
O documento com as sugestões é resultado da reunião, ocorrida na semana passada, entre diversas lideranças do setor produtivo do DF (Sindivarejista, Sindisuper, Sindhobar, Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Fecomércio-DF ) e proprietários de estabelecimentos comerciais.  O tema do encontro foi o projeto Viva W3. Os donos de supermercados na região se sentiram prejudicados, com o fechamento da via aos domingos e feriados, por ter reduzido o fluxo de clientes.

 

"Eu cresci muito como empresária, como profissional. Tive de reinventar tudo"

 

“Carolina Kd Vc?”

 

Antes da pandemia, a empresária Patrícia Muller tinha um produto regional. Mas, com as barreiras impostas pelo isolamento, teve de investir no marketing das redes sociais. E acabou, assim, conseguindo exportar para outros estados, como São Paulo e Rio de Janeiro. Tudo começou há seis anos, quando descobriu o gosto por cervejas artesanais e decidiu aprender a produzi-las com seu toque criativo. A cerveja alemã do tipo weissbeer foi a primeira a ser lançada e ganhou o nome da Fazenda São Bento, propriedade da mãe, que é uma pousada  na Chapada dos Veadeiros. E foi ali onde instalou uma pequena fábrica.

 

“As pessoas começaram a voltar à pousada por causa da cerveja, falando que era a melhor cerveja que já tinham tomado”, conta.

 

A demanda aumentou e, para atender aos pedidos, terceirizou a produção. Procurou uma fábrica que apoiava produtores de cervejas artesanais. Além disso, fez diversos cursos, como o de sommelier de cervejas do Science of Beer Institute, em Santa Catarina. Patrícia foi descobrindo o universo das cervejas belgas e inglesas.

 

Em 2019, foi lançada a “Carolina Kd Vc?”, uma session ipa com mangaba, em homenagem à filha mais velha. A pandemia trouxe desafios. E Patrícia percebeu que a saída seria se comunicar pelo marketing digital. “Nem site eu tinha”, lembra. Mas foi durante a Semana de Transformação Digital do Sebrae, em abril, que despertou para as novas oportunidades. “Eu cresci muito como empresária, como profissional. Tive de reinventar tudo”, afirma. 


Por Samanta Sallum – Fotos: Ana Rayssa/CB/D.A.Press – Correio Braziliense


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