"A gente tem que
sonhar, senão as coisas não acontecem." Oscar Niemeyer
Garantir a preservação da história da capital federal e democratizar o
acesso ao acervo são as metas do Arquivo Publico do DF para este ano. O órgão,
ligado à Casa Civil do GDF, completou ontem 36 anos. Para celebrar esse marco
e, especialmente, os 61 anos de Brasília, em 21 de abril, iniciou uma série de
projetos. “Vamos chegar a 100% do acervo digitalizado.
Será o nosso presente para a capital”, contou o superintendente do
Arquivo, Adalberto Scigliano. São
8 milhões de documentos de 44 fundos: 21 públicos e 23 privados. O Arquivo
recebe acervos particulares, como o da bailarina Asta Rose e o do jornalista
Carlos Chagas. Existem 559 películas de filmes que precisam ser digitalizadas.
O trabalho será feito graças à parceria com a secretaria de Tecnologia do DF.
Parceria com GDF e Câmara: “A história de Brasilia é linda, sou apaixonado por esta cidade, tudo isso precisa ser preservado e ser levado até a população. Queremos oferecer mais formas das pessoas interagirem com nosso acervo”, afirma Adalberto, que é paulista e assumiu há poucos meses o Arquivo. Ele aponta parcerias importantes com as secretarias de Cultura e de Turismo e o apoio da Câmara Legislativa. O deputado Roberio Negreiros destinou emenda parlamentar para o órgão.
Samanta Sallum: samantasallum.df@cbnet.com.br - Fotos: Arquivo Publico do DF – Arthur Menescal/CB – Gabriela Korossy – Correio Braziliense.