Segundo projeção da Federação do Comércio de Bens e
Serviços do DF (Fecomércio-DF), pelo menos 500 estabelecimentos iriam
fechar definitivamente na capital caso o lockdown fosse retomado. “Nós tínhamos
nos preparado. Feito estoques. A decisão pelo novo lockdown foi totalmente
imprudente”, comentou Jael Antônio da Silva.
Com a revogação da liminar, volta a valer o escalonamento das atividades
econômicas determinado pelo Governo do Distrito Federal,
às quais entraram em vigor na segunda-feira (29/3). O planejamento prevê que
bares e restaurantes abram as portas das 11h às 19h.
Agora, esses estabelecimentos vão buscar a
flexibilização para a abertura até às 21h, com possibilidade de clientes
retirarem refeições pessoalmente após às 19h. “Pelas regras atuais, estamos
abertos mesmo só para almoço na verdade. E só com almoço a gente não se
sustenta”, ponderou o presidente do Sindhobar.
Medidas sanitárias: Diante da queda do novo lockdown, Jael Antônio da Silva reforçou o compromisso do
setor em apoiar as medidas contra a disseminação da pandemia de Covid-19, promovendo o uso de máscara e álcool em gel,
assim como evitando aglomerações dentro dos estabelecimentos.
Direito constitucional: O presidente Federação do
Comércio de Bens e Serviços do DF (Fecomércio-DF), José Aparecido da Costa
Freire, também comemorou a decisão da Justiça.
“Eu tinha muita fé que o governador Ibaneis Rocha
(MDB) ia conseguir derrubar essa liminar e que o comércio ia continuar
funcionando”, agradeceu. Para Aparecido, Ibaneis exerceu seu direito
constitucional de gerir o DF.