Em um gesto de solidariedade e comprometimento no combate ao coronavírus
(covid-19), as redes hospitalares D’Or São Luiz e Ímpar doaram, cada uma, R$ 2
milhões para a construção de uma unidade acoplada ao Hospital Regional de
Samambaia (HRSam). O ato ocorreu no gabinete do governador Ibaneis Rocha, no
Palácio do Buriti, com a presença de gestores das duas redes; do
vice-governador Paco Britto; do secretário de Saúde, Osnei Okumoto; e do
presidente do Banco de Brasília, Paulo Henrique Costa. (Vídeo)
“Em nome de todos os moradores do
Distrito Federal eu agradeço ao empenho e generosidade das empresas que estão
entendendo a gravidade da situação e contribuindo. Em 35 dias, teremos mais um
hospital com 100 leitos” (Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal)
A construção da unidade acoplada ao HRSam vem sendo articulada pelo
governo nas últimas semanas. As empresas hospitalares da rede particular
participaram com R$ 4 milhões. Além disto, doaram ainda dez leitos de UTI. O
Comitê Todos Contra a Covid-19 doou mais R$ 2 milhões e o Instituto BRB, R$ 3
milhões, totalizando os R$ 9 milhões.
“Em nome de todos os moradores do Distrito Federal eu agradeço ao
empenho e generosidade das empresas que estão entendendo a gravidade da
situação e contribuindo. Em 35 dias, teremos mais um hospital com 100 leitos”,
avalia o governador Ibaneis Rocha. “Este é um modelo que quero estender para o
maior número de hospitais do DF porque vai ficar integrado definitivamente em
nossa rede de saúde. Já pedi a Secretaria de Saúde que estude onde poderemos
ter novos hospitais acoplados”, adiantou.
Vice-presidente executivo da rede D’Or São Luiz, Maurício Lopes elogiou
a iniciativa do governo e se mostrou empolgado com o projeto. “Temos grande
satisfação em participar. Doamos, em 2020, dez leitos de UTI em parceria com a
rede Dasa Ímpar e agora mais R$ 4 milhões para o fundo solidário. O projeto
[hospital] tem características essenciais para nós. Ele é rápido de ser
construído, entregue rápido para a população, e vai ajudar bastante no contorno
da pandemia. É um equipamento permanente para a cidade e vai, por vários anos,
ajudar a população da região”, observa.
Benefícios: Já o presidente da rede Dasa Ímpar, Romeu Domingues,
aponta os benefícios da unidade acoplada para a população quando a pandemia
passar. “Feliz em participar. O hospital vai ajudar muito Brasília no momento
da pandemia e depois ficará de legado para fazer os atendimentos eletivos. As
pessoas que não podem fazer o tratamento agora vão ter no futuro um tratamento
de qualidade. É uma iniciativa inovadora. Que ela sirva de exemplo para outros
estados”, espera Romeu Domingues.
À frente do BRB, Paulo Henrique Costa elogiou a iniciativa de o Instituto
BRB também colaborar financeiramente com a iniciativa. “O Instituto BRB e o BRB
têm orgulho de participar dessa iniciativa. Sempre falamos que o banco público
tem um papel diferente, de ir além do papel tradicional de uma instituição
financeira e ajudar a transformar a realidade. Gerar emprego, renda, melhoria
da qualidade de vida… Não existe nada mais precioso nesse momento do que
fortalecer a estrutura do sistema público de saúde. Essa iniciativa, além de
ter impacto grande nesse momento, deixa um legado para o sistema de saúde do
DF”, comemora.
Reforço no atendimento: O governo local está construindo ainda três
hospitais de campanha, com 100 leitos de UTI cada, para tratar pacientes com
coronavírus. As unidades estão distribuídas no Plano Piloto, Ceilândia e Gama.
Enquanto a montagem dos
equipamentos segue em ritmo acelerado, nesta quarta-feira (31), foi publicado
no Diário Oficial do Distrito Federal o edital para contratação emergencial da
empresa que vai gerir os novos hospitais de campanha para atender pacientes com
covid-19.
O contrato terá duração de 180
dias. Caberá à contratada oferecer serviços de gestão integrada de leitos
hospitalares, com suporte ventilatório pulmonar e terapia renal substitutiva
beira-leito.
O contrato também prevê que a empresa
contratada forneça manutenção e insumos necessários ao funcionamento dos
equipamentos (incluindo computadores e impressoras) e atendimento dos pacientes
(medicamentos, materiais médico-hospitalares, gases medicinais e esterilização
de equipamentos e materiais, além de alimentação, nutrição enteral e
parenteral).