Cerca de 150 pessoas
finalizam a construção pré-moldada. Recursos vieram do Comitê
Todos Contra a Covid, coordenado pelo vice-governador Paco Britto. R$ 7 milhões
de empresários e outros R$ 3 milhões do BRB
Nesta quinta-feira (6)
quem passou pela avenida que dá acesso ao Hospital Regional de Samambaia
(HrSam) pôde ver de perto o prédio de dois andares erguido, em tempo recorde,
no local onde até o último dia 8 de abril era apenas um estacionamento ao lado
do hospital.
Os cerca de 150
trabalhadores da obra se dividem entre a finalização da rampa de acesso para
ambulâncias – construída na entrada no acoplado – feita em ACM (material
metálico usado em revestimento de fachadas) -, e o paisagismo da área externa. Por
dentro, dezenas de homens e mulheres fazem a limpeza da unidade, que possui 102
leitos e é ligado ao HrSam.
A extensão servirá,
neste momento, para atendimento às vítimas da covid-19, mas como trata-se de
uma obra permanente, será usada, no período pós-pandemia, para melhorar a vida
de quem procurar o hospital em Samambaia.
“O governador Ibaneis Rocha nunca se furtou de suas responsabilidades e temos trabalhado, diuturnamente, para garantir a vida da população e também a dos empresários, que fazem a economia girar”. (Paco Britto, vice-governador do Distrito Federal)
“São mais de 100
leitos que serão incorporados à nossa unidade e não apenas neste momento de
crise. Vai melhorar nossa capacidade de assistência, sem falar da velocidade
que a obra, que tem a celeridade que o momento exige, mas com qualidade”,
acrescentou o médico Bruno Guimuzzi, também do HrSam.
Recursos privados
: A maior parte dos recursos para a construção do acoplado saiu do
comitê Todos Contra a Covid, coordenado pelo vice-governador Paco
Britto que garantiu, com empresários, o montante de mais de R$ 7 milhões para a
construção do novo hospital. Outros R$ 3 milhões vieram do Instituto BRB.
Ceilândia foi a primeira cidade a ganhar um
acoplado, que funciona, com quase 80 leitos, ao lado do Hospital Regional de
Ceilândia (HRC)
“Ter a ajuda de
empresários neste momento é muito importante e mostra que todos estão
enxergando as dificuldades e a necessidade de união”, enfatizou Paco. De acordo
com o vice-governador, poder oferecer leitos para a população quando o mais
importante é salvar vidas deixa o GDF confortável, mesmo diante da grave crise
sanitária que o mundo atravessa.
“O governador Ibaneis
Rocha nunca se furtou de suas responsabilidades e temos trabalhado,
diuturnamente, para garantir a vida da população e também a dos empresários,
que fazem a economia girar. Não está sendo fácil, mas a cada conquista, como
esta do acoplado em Samambaia, nos fortalecemos”, completou.
Ceilândia foi a
primeira cidade a ganhar um acoplado que funciona com quase 80 leitos, ao lado
do Hospital Regional de Ceilândia (HRC). A extensão do HRC também aconteceu com
recursos da iniciativa privada, sem nenhum gasto do Governo do Distrito Federal
(GDF). Em Ceilândia, a unidade é usada, também, para atender às vítimas da
covid-19. Mas, com o fim do período mais crítico da pandemia, as instalações
serão usadas como uma nova ala de clínica médica do HRC.
Enquanto uma construção normal levaria mais de 6
meses para ficar pronta, a modular não passa de 45 dias
Legado: Com cerca
de 1,5 mil metros quadrados de área construída, o hospital acoplado de
Samambaia tem 98 leitos de enfermaria e mais quatro de isolamento, totalizando
102. A construção foi toda feita pelo sistema modular, ou pré-moldada, o que
garantiu agilidade.
Enquanto uma
construção normal levaria mais de 6 meses para ficar pronta, a modular não
passa de 45 dias. “Este é o grande diferencial deste tipo de construção. O
sistema modular garante a agilidade em momentos como este, que o maior foco é
salvar vidas, garantir atendimento à população”, explicou o engenheiro
responsável pela obra – tocada pela empresa Brasil ao Cubo -, Bruno Bertan.
Com a obra bem adiantada, o engenheiro elétrico
Matheus Prá, acredita que será possível entregar o acoplado antes mesmo do
prazo contratual – que tem fim em 20 de maio. “Já estamos com 80% do hospital
pronto e muito engajados porque sabemos que essa unidade vai salvar vidas. E
essa é a motivação que nos faz vir para cá todos os dias”, afirmou.
Para o vice-governador Paco, que acompanha
diariamente, in loco, o andamento da obra, o acoplado representa muito para a
saúde do Distrito Federal porque não é uma unidade sazonal. “Essa extensão do
Hospital de Samambaia, diferentemente dos hospitais de campanha, é uma obra
perene, que ficará como legado para a população”, explicou Paco Britto.
Agência Brasília - Foto: Vinícius de Melo/Agência Brasília – Blog-Google
Ampliação do Hospital de Samambaia com 80% concluídos - ( 02 Vídeos)