O setor hoteleiro foi um dos mais afetados pela
pandemia no DF. Mas também se reinventa para superar a crise. Se os turistas
ficaram escassos, a alternativa foi atrair e cativar hóspedes da própria cidade
aprimorando pacotes de fim de semana que oferecem experiências de lazer,
descanso e de gastronomia. Outra aposta foi abrir mais vagas ao cliente
mensalista. A ideia é conquistar hóspedes permanentes, que fazem do espaço seu
lar com a vantagem de todos os serviços de hotelaria, além de se livrar de
despesas como IPTU e condomínio.
Segurança sanitária: O
diretor-superintendente da Rede Plaza Brasília de Hotéis, André Octávio
Kubitschek, fez uma análise para a coluna sobre o segmento, que enfrenta forte
instabilidade desde o início da pandemia da covid-19. Para o jovem executivo,
de 28 anos, foi preciso investir em segurança sanitária e alternativas de
hospedagem.
Facilidades: “Nos nossos hotéis, o valor mensal sai,
em média, a R$ 1.900. Isso inclui vaga de garagem, segurança, arrumação diária
e troca semanal dos enxovais, além de TV a cabo e internet de alta velocidade.
É um momento propício para quem está procurando uma moradia segura e com
serviços”, aponta.
Pausa no home office: Como o lar de muita gente virou escritório de trabalho, se hospedar num hotel em feriados ou fins de semana passou a ser uma forma de simular uma viagem de descanso. André Octávio Kubitschek destaca que os pacotes de fins de semana permitem às pessoas uma fuga da dura rotina do home office.
Ao ar livre: “Temos obtido um
retorno satisfatório. E fizemos investimentos nesse sentido, como aquecer a
piscina do Royal Tulip, proporcionando um atrativo extra para os hóspedes,
porque as pessoas passam a ter opções de um lazer seguro, convidativo e ao ar
livre”, destaca.
Mudanças na rotina: Praticamente tudo na atividade hoteleira foi alterado. Seguindo todos os protocolos de higiene determinados pelas autoridades sanitárias, uma das atividades mais reformuladas foi o café da manhã. “Agora, para se servir, é necessário o uso de luvas. Os pratos já estão vindo da cozinha prontos e embalados. É uma forma de conduzir com mais segurança nossas operações. O hotel tem álcool em gel em todos os andares e elevadores. Neles, separamos os percursos, com os que sobem dos que descem, além do novo protocolo de sanitização, feito com eficiência por nossa equipe de limpeza”, conclui.
Expansão na pandemia: “Era um ateliê
pequeno, somente de design de sobrancelhas, curso de automaquiagem e, no ano
passado, um pouco antes da pandemia, eu resolvi aumentar o empreendimento.
Conseguimos sobreviver apesar do tempo fechado. Então, hoje, nós somos um salão
de beleza composto por uma equipe de 13 pessoas. Eu comecei sozinha, depois com
duas pessoas e agora com 13. Numa época em que estamos perdendo emprego, eu
gerei mais nove vagas de trabalho”, conta ela.
Oportunidades: Depois de morar em São Paulo e Porto Alegre, ela voltou para Brasília há 14 anos. “Essa cidade me deu tudo, paz, harmonia e agora um neto lindo, Zion, de 1 ano e 5 meses. Como empresária, me sinto responsável pelas famílias de cada colaborador da minha empresa.”
Mais confiante: Rose é uma empreendedora que cuida da beleza de outras dezenas de mulheres à frente de negociar na nossa capital. “A mulher quando se sente mais bonita fica mais confiante de ir à luta”, afirma ela, orgulhosa do novo ateliê, na 213 Norte.