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Bolsonaro sobre Covaxin: "Querem me julgar por corrupção? Vão se dar mal"

Bolsonaro sobre Covaxin: "Querem me julgar por corrupção? Vão se dar mal" Entrevista foi concedida horas antes de a CPI começar a ouvir os irmãos Miranda. Questionado se o contrato para aquisição do imunizante indiano seria cancelado, o presidente relatou que 'não há nada de errado', mas relatou que consultará Queiroga sobre o assunto

O presidente Jair Bolsonaro comentou nesta sexta-feira (25/6) a respeito do caso da vacina indiana Covaxin. A entrevista foi concedida a jornalistas em Sorocaba, antes da Inauguração do Centro de Excelência em Tecnologia 4.0, horas antes de a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19 começar a ouvir os irmãos Miranda. O mandatário negou problemas nas tratativas para a aquisição do imunizante e afirmou ser "incorruptível".


"Querem imputar em mim crime de corrupção que não foi gasto nem um centavo". Questionado se o contrato para aquisição do imunizante seria cancelado, o presidente relatou que 'não há nada de errado'. "O contrato, pelo que me consta, não há nada de errado nele. Não há superfaturamento. É mentira. Eu volto a ouvir (ministro da saúde, Marcelo) Queiroga, estou viajando né, para ver a opinião dele. Não foi gasto um centavo com a Covaxin, não chegou uma ampola aqui. Vocês querem me julgar por corrupção? Vão se dar mal. Eu sou incorruptível, além de imbrochável, tá ok?", alegou.


Em live ontem, o chefe do Executivo afirmou que o assunto está sendo investigado. “Quem buscou armar isso daí vai se dar mal, avisou”. O presidente relatou também que determinou à Polícia Federal investigar o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), que falará nesta sexta-feira à CPI da Covid sobre possíveis irregularidades na compra da Covaxin. Bolsonaro ironizou o parlamentar, dizendo que ele reúne um “prontuário”, em alusão aos processos judiciais que pesam sobre Miranda.


Ingrid Soares - Foto: Evaristo Sá - Correio Braziliense 



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