Durante a cerimônia no
Palácio do Buriti, o chefe do Executivo anunciou investimento de R$ 200 milhões
pelos próximos quatro anos, a realização de concurso público para 3,5 mil
profissionais, a cessão de um imóvel no Lago Norte para funcionamento inicial da
universidade e o projeto para construção de um prédio na área do Parque
Tecnológico (Biotic), que também será destinada às instalações acadêmicas.
O governador Ibaneis
Rocha fez questão de destacar que a criação da universidade não significa
despesa, mas investimento. “Quando se trata de educação você não está gerando
despesa, está gerando riqueza e é essa riqueza que eu quero para a população,
em especial os mais pobres”, afirmou, antes de enumerar as ações que vão
permitir a viabilidade da UnDF.
“A partir do ano que vem, começam as aulas dos cursos. Esperamos que a universidade cresça em todo o DF, ajudando principalmente as famílias mais carentes. Já colocamos à disposição, tirando do orçamento do DF, aproximadamente R$ 200 milhões. É um projeto que estou encaminhando hoje para a Câmara Legislativa [CLDF], e a gente espera que seja votado da forma mais rápida possível para não faltarem recursos para constituição e funcionamento da universidade”, detalhou Ibaneis Rocha. (Vídeo...)
O ingresso deve ser nos moldes da Escola Superior
de Ciências da Saúde (Escs) e da Escola Superior de Gestão (ESG), uma vez que
ambas serão integradas ao campus. Logo, 40% das vagas da nova universidade
serão destinadas a alunos que concluíram a educação básica integralmente na
rede pública
Cursos ofertados e
ingresso: Os cursos da UnDF Jorge Amaury estão previstos para as áreas das
Ciências da saúde e humanas, Cidadania e meio ambiente, Gestão governamental de
políticas públicas e de serviços, Educação e magistério, Letras, artes e
línguas estrangeiras modernas, Ciências da natureza e matemática, Educação
física e esportes, Segurança pública e defesa social, Engenharia e áreas
tecnológicas de setores produtivos e Arquitetura e urbanismo.
O ingresso deve ser nos moldes da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) e da Escola Superior de Gestão (ESG), uma vez que ambas serão integradas ao campus. Logo, 40% das vagas da nova universidade serão destinadas a alunos que concluíram a educação básica integralmente na rede pública. A cota racial, prevista na Lei Distrital nº 3788/2006, também será atendida. Outras possibilidades de admissão são por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do governo federal.
Já o deputado
distrital Cláudio Abrantes disse que a UnDF vem para corrigir uma defasagem
histórica das vagas no ensino superior. “Espero que a universidade chegue para
os mais pobres. Os mais ricos estudam mais de 14 anos, e os mais pobres, até
dez anos, segundo dados da Funab [Fundação Universidade Aberta do Distrito
Federal]. É uma defasagem muito grande que hoje, numa visão de futuro, está
sendo corrigida”, avaliou.
Nesse grupo há apenas duas universidades: a
Universidade de Brasília (UnB), pública e federal, e a Universidade Católica de
Brasília (UCB), privada sem fins lucrativos – o que significa que a maior parte
das instituições de ensino superior da região é de unidades não universitárias
privadas.
Galeria de Fotos: - ( https://bit.ly/2Viav84 )