Uma pesquisa
realizada pelo instituto Exata Opinião Pública revelou que a maioria dos
moradores do Sudoeste e dos motoristas que trafegam na região é favorável à
construção do viaduto Epig-Sudoeste-Parque da Cidade. Por meio de entrevistas
face a face, o levantamento ouviu 470 pessoas. Segundo os resultados da
pesquisa, 66% dos moradores do bairro se dizem a favor do viaduto. Entre os
usuários da via, esse percentual é ainda maior: 76%. O levantamento da Exata
foi realizado no último dia 11. Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem,
a estrutura beneficiaria a 50 mil motoristas.
Apesar dos
benefícios viários, o viaduto não está livre de controvérsias. Grupos de
moradores do Sudoeste reclamam do impacto da obra nas áreas verdes do bairro. A
queixa motivou uma ação civil pública, ajuizada no Tribunal de Justiça do
Distrito Federal e Territórios. O juiz Carlos Maroja, da Vara do Meio Ambiente,
encaminhou o caso para análise do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (Iphan).
Sobre o debate, cabe
uma ponderação. Descontadas as ressalvas ambientais, a construção do viaduto é
uma consequência natural da duplicação da EPTG, com o aumento de um grande
fluxo de automóveis. Não faz sentido alargar uma via por vários quilômetros
para desembocar em funil viário.
Reforço: O
ex-advogado geral da União Luís Inácio Adams e o ex-ministro da Justiça José
Eduardo Cardozo aderiram ao movimento Ordem Democrática, que tem a advogada
Renata Amaral como pré-candidata à presidência da OAB-DF.
“Tenho absoluta
convicção de que é preciso lutar pela construção de uma terceira via, que
defenda um projeto de Brasil, longe da polarização que reduz ou inviabiliza o
debate democrático.”
Do senador
Alessandro Vieira (Cidadania-SE), sobre a busca de uma terceira via. Ele tem
ouvido sugestões cada vez menos discretas para que seja ele o candidato.
Renova
mais: Durante a entrega de certificados a lavadores e guardadores de
carros, o governador Ibaneis Rocha anunciou o plano de ampliar o programa
Renova DF. “Até o fim do ano, queremos ter aproximadamente 10 mil pessoas
qualificadas”, disse Ibaneis. Ele estava acompanhado do secretário de Trabalho,
Thales Ferreira, e do deputado distrital Robério Negreiros, autor da lei de
qualificação desses trabalhadores.
Sete anos de
vida: A Câmara Legislativa aprovou projeto de Decreto Legislativo nº
190/2021, de autoria do deputado Chico Vigilante (PT), que mantém em sete anos
o prazo máximo de vida útil dos ônibus em circulação no Distrito Federal. O
projeto torna sem efeito a decisão do Conselho de Transporte Público Coletivo
do Distrito Federal (CTPC/DF) que aumentava para dez anos o período de
utilização dos veículos coletivos.
Na casa do
DEM: O deputado distrital Eduardo Pedrosa se juntou às fileiras do
Democratas. O parlamentar, ex-PTC, disse que a ida para o DEM representa uma
“volta para casa”. “Meu primeiro ato político foi assinar a ficha de filiação
ao DEM”, disse. A recepção foi calorosa. “A chegada do Eduardo ao partido marca
o início de novos tempos no Democratas DF”, disse Alberto Fraga, presidente
regional do partido, ladeado pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e ACM
Neto, presidente nacional do DEM.
Um olho na vacina,
outro nas eleições: O ex-deputado federal e ex-governador do DF Rogério
Rosso vai mesmo disputar as eleições para a Câmara dos Deputados em 2022.
Diretor de negócios internacionais da União Química e principal responsável
pelas negociações para a produção da vacina Sputnik V no Brasil, Rosso
estreitou as relações com o grupo de Ibaneis Rocha e faz planos de ser um dos
parlamentares mais votados do DF.
Nem você me liga,
nem eu te telefono: Não convidem para a mesma reunião Tadeu Filippelli e
Ibaneis Rocha. Eles têm evitado circular no mesmo ambiente. Felippelli não foi
ao almoço oferecido por Ibaneis em homenagem a Michel Temer, e o governador não
apareceu no “Todos por um só só Brasil”, evento oferecido pelo partido na sede
do Lago Sul.
Às
claras: Contrário à recondução de Augusto Aras à Procuradoria-Geral da
República, o senador Reguffe defende mudanças na votação para esses casos. “É
um absurdo que esse tipo de votação seja secreta, sem os eleitores terem o
direito de saber como os seus representantes votaram, o que deveria ser o
mínimo em uma democracia representativa”, acredita o senador.
Aperta o
cinto: O Tribunal de Contas do Distrito Federal suspendeu, em medida
cautelar, a ajuda de custo para a diretoria do Instituto de Gestão Estratégica
(Iges/DF). Os conselheiros tomaram a decisão após examinar representação
apresentada pelo Ministério Público de Contas (MPC-DF), que detalhou
dificuldades financeiras do instituto. Consta no processo que o Iges foi
obrigado a repactuar as dívidas e precisou de aprovação de crédito suplementar
no valor de R$ 107,5 milhões para manter a folha de pessoal. O TCDF estabeleceu
o prazo de cinco dias para a direção do Iges se manifestar.