A vacinação
contra a covid-19 está na fase de aplicação do imunizante na população com 12
anos ou mais e a antecipação da segunda dose das vacinas Pfizer/BioNTech e
AstraZeneca. O governador também estuda instalar mais leitos de unidade de
terapia intensiva (UTI), para dar uma folga à rede hospitalar com uma
"reabertura segura" das aulas presenciais. "Acho que está
chegando a hora de fazer isso mesmo. O Rio de Janeiro, graças a Deus, já se
colocou numa situação de vanguarda, abrindo em todos os períodos as escolas, e
nós vamos chegar lá também em breve", destacou Ibaneis.
Atualmente, as
escolas públicas do DF estão funcionando em modelo híbrido. Em uma semana,
parte da turma assiste às aulas presencialmente e na outra, o restante do grupo
frequenta as salas de aulas. Quem fica em casa, no ensino remoto, realiza
atividades relacionadas aos conteúdos. Em alguns casos, famílias com grupo de
risco à covid-19 puderam optar por aulas apenas no ensino remoto, após
declaração de responsabilidade.
Com mais 128
pessoas vacinadas com a primeira dose (D1) das vacinas ontem, o DF chegou a
2.221.995 habitantes com ao menos uma aplicação e 7.010 cidadãos receberam o
reforço dos imunizantes com a segunda dose (D2); no total, 1.308.554
brasilienses tomaram a D2. A vacina de dose única (DU) foi aplicada em 57.798
no total, desde o início da vacinação.
A porcentagem
da população com a D1 é de 72,79%, e 44,76% completaram o ciclo de imunização
com a D2 ou DU. A dose de reforço, chamada de D3, foi aplicada em 44.196 idosos
e imunossuprimidos, sendo 877 ontem.
Casos em alta: A média móvel de casos de covid-19 no Distrito Federal chegou a 1.252 ontem, número 36,7% superior ao dado de 25 de setembro, 14 dias atrás. Nos últimos 16 dias, o índice de infecções permaneceu em alta por 14 dias. A taxa de transmissão da doença, que mede a reprodução da pandemia, está acima de 1 há 11 dias. Ontem, o índice alcançou 1,14 — cada 100 pessoas com covid-19 podem transmiti-la a outras 114. Resultados acima de 1 demonstram que a situação está fora de controle.
A média móvel
de mortes por covid-19 no DF ficou estável, ontem, pelo segundo dia consecutivo.
O resultado, de 15,1, foi 2,75% menor do que o cálculo de 25 de setembro.
Quando a variação fica dentro da faixa de 15%, tanto para mais quanto para
menos, o indicador é considerado em estabilidade. A média de mortes pela doença
chegou a ficar em alta por 10 dias seguidos no DF. Na terça (5/10) e na quarta
(6/10), o número ficou estável, mas cresceu novamente na quinta (7/10).
Refeitas diariamente a partir dos números do dia e dos seis anteriores, as
médias móveis amortecem possíveis atrasos nas notificações e ajudam a
visualizar o desenvolvimento da covid-19.
Em 24 horas, a
Secretaria de Saúde do DF confirmou 771 casos e nove mortes em decorrência da
covid-19. Com isso, o total de infecções na capital federal subiu para 505.543,
das quais 485.542 (96%) são consideradas recuperadas. As vidas perdidas desde o
início da pandemia somavam 10.594 até ontem.