Em evento, promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o economista Eduardo Giannetti apontou incertezas no cenário econômico que podem ameaçar o avanço da retomada no ano que vem. Ele falou também numa possível “guinada populista fiscal” do governo em ano eleitoral.
Vale lembrar que o
lançamento do programa federal Auxílio Brasil foi desmarcado ontem pelo Palácio
do Planalto. O benefício social enfrenta resistência da equipe
econômica do governo devido ao teto de gastos públicos. Já a ala política do
governo pressiona para que seja logo anunciado.
Giannetti não
descarta o que classificou como uma guinada populista fiscal do governo em ano
eleitoral. “Essa possibilidade exige atenção. Vamos ter um 2022 cheio de
emoções”, previu.
Variante Delta: “O
embate entre a engenhosidade humana [no desenvolvimento de novas vacinas] e as
novas cepas ainda não está resolvido. É cedo para cantar vitória, ainda que a
variante delta não tenha tido aqui o mesmo impacto que nos EUA e em países da
Europa e Ásia”, alertou Giannetti, que participou do 93º Encontro Nacional da
Indústria da Construção (Enic).
O economista apontou
ainda os desafios do pós-Covid: “O Brasil terá de prestar muita atenção ao
endividamento público, ainda que a relação entre a dívida do governo e o PIB
tenha crescido abaixo do esperado.”
Recuperação cíclica: No
evento on-line para empresários na construção civil de todo país, Giannetti
projetou o cenário de crescimento.
“O país passa por uma
recuperação cíclica, e deve crescer cerca de 5% em 2021. Mas esse desempenho
não pode ser extrapolado para o futuro. Esse número tem até 3% de carregamento
estatístico, que vem do crescimento do último trimestre do ano passado”.
Respostas de Guedes: Amanhã, o ministro da Economia, Paulo Guedes, participará do evento e poderá
rebater ou não as análises de Gianetti. O presidente da Ademi no DF, Eduardo
Aroeira, será um dos debatedores no painel com o ministro.
O povo vai mal demais con a política do Guedes. Nem tudo é Agro, esses poucos enriquecem com o dólar alto e exportação,
ResponderExcluirenquanto sobra o alto preço pro povo pagar na cesta básica!