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Saúde de mulher afeta economia

Saúde de mulher afeta economia

 

A cofundadora do grupo Sabin, Janete Vaz, foi uma das representantes do país no módulo “Parceria Brasil-Alemanha para um futuro sustentável”, na roda de debates dos Brics. A empresária e biomédica enfatizou, no evento virtual, que investir na saúde da mulher gera um efeito direto e positivo na economia.

“É preciso pensar numa economia solidária, na percepção da saúde da mulher pelo planejamento reprodutivo, no acesso a métodos contraceptivos, a itens de higiene básicos essenciais, como absorventes. São questões importantes que tiram as mulheres da escola e do trabalho”, destacou Janete em sua apresentação, que contou com a colaboração da assessora Elisa Goulart.

Importação de equipamentos: No início da pandemia, quando o setor público necessitava de equipamentos que fizessem exame PCR para covid, a Roche só tinha cinco instalados no Brasil. Devido à urgência e à demanda da população, a Anvisa e o Ministério da Saúde precisaram conhecer e ver as validações para autorizar a importação de mais equipamentos.

A pedido da Roche, as autoridades públicas visitaram o Sabin para conhecer a tecnologia.

“Assim, a relação entre o público e o privado se dá no âmbito da complementaridade. No privado, temos mais liberdade de assimilar, testar e avaliar a performance de inovações e tecnologias com muito mais agilidade que no serviço público”, apontou Janete.

Desafogar o SUS: A biomédica defendeu, no evento, que o SUS é um dos melhores sistemas de saúde do mundo. Mas registrou que não comporta a quantidade de pessoas que precisam utilizar o serviço. E que, por isso, é importante fortalecer o sistema suplementar.

Ela fez um alerta sobre a crise do setor: “Os custos de manutenção vêm entrando em colapso, causado pelo modelo de gestão entre as operadoras e as empresas de saúde credenciadas, tendo em vista os modelos de remuneração ultrapassados. O foco é melhorar essa relação e fortalecer as empresas brasileiras para que possam ter recursos e assim oferecer aos seus colaboradores esse tipo de benefício. Isso vai desafogar o SUS”, relatou.


Samanta Sallum – Coluna “Capital S/A” – Correio Braziliense


 



 

 


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