O ministro da
Justiça, Anderson Torres, em tom pré-eleitoral, sinalizou o que chama de ameaça
do retorno “da corrupção endêmica” no país. Referiu-se às pesquisas que apontam
Lula como forte candidato à Presidência da República.
Sem citar nomes, o
ministro questionou o fato de pessoas ligadas à corrupção estarem sendo
“engrandecidas” no momento. Ficou clara à associação ao ex-presidente petista.
Em contraponto,
Torres enalteceu o governo Bolsonaro como uma administração “técnica e do bem
“. Apontou o enxugamento da máquina, a desburocratização e a reforma da
previdência como bons feitos da gestão atual.
Ele fez a afirmação
durante almoço em Brasília para lideranças femininas empresariais, em que é o
convidado especial para falar dos desafios da Segurança Pública. Mas não
conseguiu deixar de lado o tom político do discurso.
“Não podemos
esquecer o mensalão, petrolão. O brasileiro costuma se esquecer das coisas. Mas
não podemos esquecer toda essa desgraça que o Brasil viveu no
passado recente. A corrupção não pode voltar a se instalar no governo federal”,
enfatizou na apresentação para um público de 100 pessoas. O ministro foi
aplaudido.