Entre as atrações no mês de janeiro para o público
de várias faixas etárias e interesses estão exposições, filmes e muito
aprendizado. Por motivos de segurança, a tradicional colônia de férias,
atividade realizada no período do recesso escolar, não acontecerá. O horário de
funcionamento é de terça à domingo, das 9h às 21h. Não precisa agendar. O
acesso é gratuito.
“A nova variante (covid-19) é mais transmissível e
esse tipo de atividade colocaria as crianças em contato”, comenta o professor e
planetarista, Luís Edvar Cavalcante Filho. “Em função disso, resolvemos
cancelar a colônia de férias este ano”, esclarece.
Localizado no Eixo Monumental, pouco abaixo do
centro de convenções e de frente para o Estádio Mané Garrincha, o Planetário de
Brasília Luiz Cruls – homenagem ao astrônomo e geodesista belga radicado no
Brasil e responsável pelo mapeamento do Planalto Central – é um reduto de
diversão e saber. A ciência dá boas-vidas ao visitante logo de cara, na área
externa do local, com um modelo de foguete suborbital usado pela Agência
Espacial Brasileira. Bem próxima, riscada no chão, num belo trabalho de
cerâmica, uma rosa dos ventos, simbólico instrumento de orientação.
Na entrada, no térreo, monitores do planetário
estão preparados para conduzir o visitante à exposição guiada que fala sobre o
sistema solar, a distância dos planetas em relação ao Sol. “Dá uma ideia da dimensão
do universo, algo bem interessante”, convida o professor de Ciências Naturais,
Luís Edvar.
Em outra exposição, no subsolo do planetário, o
visitante pode saber um pouco mais sobre a Agência Espacial Brasileira (AEB),
fundada em 1994. Quem quiser brincar de astronauta e se sentir no mundo da lua,
basta tirar uma foto ao lado do macacão espacial de Marcos Pontes, único
brasileiro cosmonauta.
Na parte de cima, o clima é de ficção científica,
com exibição de imagens do universo cedidas ao espaço pelo Consórcio Europeu de
Telescópio. Um túnel cenográfico lembra cena do filme, “2001 – Uma Odisseia no
Espaço” (1968), de Stanley Kubrick. Para o professor Luís Edvar, são
experiências marcantes para crianças e adultos.
“Não é uma visita propriamente dita às exposições,
é uma visita ao planetário”, distingue."
Filmes sensoriais: Com capacidade para 80 pessoas,
a cúpula do Planetário de Brasília é sempre uma atração à parte, com exibições
de filmes em 3D que mexem com as sensações do público por meio de viagens
visuais e sonoras imersivas. Neste mês de janeiro, por exemplo, oportunidade
rara: a de assistir, entre os dias 7 e 8, produções experimentais que foram
destaques do Festival Internacional de Fulldome, evento organizado e realizado
pelo próprio espaço em dezembro. Na programação, projetos de várias partes do
mundo, como a polonesa, “Four Elements”, a espanhola, “Deep Sigh”, a francesa,
“Emersive”, e a brasileira, “Olho de Peixe”.
“São filmes
conceituais de arte, lindíssimos de grande impacto visual que os artistas
realizam explorando as possibilidades de projeção em 360 graus”, explica Luís
Edvar. “É uma experiência que impacta emocionalmente, criando uma sintonia
muito interessante entre som e imagem, experiências imagéticas e sonoras
incríveis”, detalha.
Galeria de Fotos: - ( https://bit.ly/3Hu7J2E )