Após
cinco meses de funcionamento, as bicicletas compartilhadas já são notadas
facilmente pelas ruas de Brasília. Agora na cor rosa, 355 unidades estão
distribuídas por 41 estações na região central da capital. E, segundo a empresa
Tembici, operadora do sistema, as viagens das “rosinhas” aumentaram 60% se
comparadas a outubro de 2021, quando o programa foi implantado.
Outro
dado mostra que o brasiliense aderiu a esta nova opção de mobilidade: a
operadora registrou um aumento de quatro vezes no número de “bicicleteiros”,
observando-se o primeiro trimestre deste ano em relação ao último de 2021.
Novas,
práticas e acessadas por meio de um aplicativo de celular, as bikes, de fato,
têm uma boa rotatividade na maioria das estações. Em especial no Parque da
Cidade, em frente ao Setor de Rádio e TV, e próximo à Funarte, no Eixo
Monumental – os pontos mais disputados.
“Uso
desde o início, quando elas chegaram no fim de 2021. As bikes são
superconfortáveis, é fácil de retirá-las e tudo se faz via aplicativo. Gosto de
andar no próprio parque (da Cidade)” (Sandra Gusmão, 49 anos, servidora pública)
As novas bicicletas são facilmente acessadas por meio de um aplicativo
de celular. As bicicletas disponíveis na estação do parque, segundo o
levantamento da empresa, são responsáveis por 20% dos passeios de todo o
sistema. É o caso da servidora pública Sandra Gusmão, 49 anos, que bate o ponto
no local. Aluga a bike duas vezes por semana após o trabalho. Aos sábados ou
domingos, traz os dois filhos, e mais de uma vez eles já encontraram o ponto
com capacidade para 26 bicicletas totalmente vazio.
O técnico-administrativo João Paulo Rodrigues, 33
anos, trabalha no Setor de Autarquias Sul. O hobby dele é pedalar após o
expediente para esfriar a cabeça. O rapaz circula pela área verde das
entrequadras da Asa Sul. “Não tenho nada de ruim para falar. Venho quase todos
os dias e gosto muito. Depois, pego o ônibus e sigo para minha casa”, revela o
morador de Planaltina.
355 ~~~ Número
de bicicletas distribuídas por 41 estações na região central da capital
As 41 estações estão situadas nas asas Sul, Norte e
em outros pontos da região central, como o Eixo Monumental, na altura do
Sudoeste, no Parque da Cidade e outros. Em Águas Claras, as bicicletas são
elétricas: há uma parceria da operadora com um aplicativo de entrega de
refeições e o aluguel é exclusivo para usuários da atividade.
A ideia de levar o sistema compartilhado para
outras regiões administrativas (RAs) está em estudo pela Secretaria de
Transporte e Mobilidade (Semob). Segundo o secretário Valter Casimiro, o
objetivo é colocar subsídio do governo para expandir para as demais cidades. O
Plano Piloto, segundo ele, foi a RA onde os gestores mais se mostraram
interessados em implantar o projeto quando houve um chamamento público à época.
“As bikes compartilhadas eram muito aguardadas na cidade. Os
brasilienses abraçaram o projeto desde o início. Conforme o aumento da demanda
e a maturidade do programa, podemos expandir a outros lotes”, pontua a gerente
regional da Tembici, Marcella Bordallo. O contrato prevê um total de 500
bicicletas e 70 estações que estão sendo criadas aos poucos.
Ciclovias à
vontade: Se tem muitas bicicletas para
compartilhar, ciclovia é o que não falta no Distrito Federal. Nas asas Sul e
Norte, de acordo com números da Semob, são 136 km de ciclovias construídas. Já
no Sudoeste, são mais 10 km de pistas para os ciclistas transitarem com
segurança.
“Brasília
tem uma extensão enorme de ciclovias e conseguimos atender bem a mobilidade da
população do Plano Piloto. Naturalmente, precisamos fazer algumas interligações
entre elas, mas isso já está previsto”, adianta Casimiro. Com uma malha
cicloviária atual de 633,49 km, a capital federal só fica atrás de São
Paulo (699 km).
Como alugar: Para mais informações sobre as bicicletas compartilhadas e estações, acesse~~~~ https://brasilia.tembici.com.br/ ou baixe o aplicativo Tembici no celular.
Galeria de Fotos: - ( https://bit.ly/381mWM8 )