Desde o momento em que
o diretor Hugo Rodas (1939 – 2022) pisou pela primeira vez em Brasília, em
1975, o dia 27 de maio, data do seu nascimento, virou uma festa teatral na
cidade. Adepto às celebrações, o mestre uruguaio adorava reunir a família
nômade que se formava em torno dos seus aprendizados em salas de ensaio e de
aula.
“Queremos celebrar a
memória desse mestre que tanto transformou a arte cênica de Brasília. O Teatro
Galpão Hugo Rodas surge como esse espaço natural e orgânico de criação e
experimentação desse criador e de sua imensa trupe” (Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa)
“Queremos celebrar a
memória desse mestre que tanto transformou a arte cênica de Brasília. O Teatro
Galpão Hugo Rodas surge como esse espaço natural e orgânico de criação e
experimentação desse criador e de sua imensa trupe”, anuncia o secretário de
Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues.
Após o batismo, a
festa seguiu conduzida pelos dois grupos que estavam sob a direção de Hugo Rodas
antes da sua morte, em 13 de abril: a Agrupação Teatral Amacaca (ATA) e a Saci
Wèrè, que vão tomar o Espaço Cultural Renato Russo com um cortejo, conduzindo
os convidados para dentro do teatro com canções que compuseram trilhas de
diversos espetáculos do diretor.
“Nós temos a missão de
seguir com o legado de Hugo Rodas, e é simbólico esse momento de batismo em um
território onde estamos residentes desde 2018, criando e apresentando uma série
de espetáculos sob a maestria desse artista singular”, aponta a atriz Dani
Neri, da ATA.
A relação de Hugo
Rodas com o Teatro Galpão é histórica. Ali ele apresentou uma série de
espetáculos que definiram a sua estética teatral. Compôs também a versão
brasiliense de Os Saltimbancos, com o grupo Pitú, em
1976, que foi um dos primeiros sucessos do diretor na cidade, viajando pelo
país e anunciando que Brasília tinha teatro de qualidade.