Com cerca de 550
alunos do ensino fundamental atendidos desde março, o programa Turismo Cívico Pedagógico vem se tornando
conhecido no ambiente escolar e prepara novidades para o segundo semestre:
expandir as atividades para a garotada do ensino médio. Fruto de parceria entre
as secretarias de Turismo (Setur) e de Educação (SEE), o projeto consiste em
uma divertida aula cívica com lições de história da capital federal, ministrada
com visitas aos monumentos locais.
Aulas são enriquecidas
com visitas dos grupos de estudantes aos principais pontos turísticos de
Brasília
Programa receberá, em
julho, um grupo do Colégio Daniel Comboni, de Ecoporanga (ES), a primeira
escola de outra unidade da Federação a participar
No DF, além do Centro de Ensino
Fundamental 306 Norte, escola-piloto, já participaram do programa colégios de
seis regiões administrativas: Plano Piloto, Guará, São Sebastião, Recanto das
Emas, Gama e Samambaia. “Nossa expectativa é que num futuro próximo esse
programa seja regulamentado via lei federal, assim como em Washington, nos EUA,
onde as escolas devem visitar a capital, de acordo com a lei”, pontua o
secretário.
Programação: Pioneiro no Brasil, o programa turístico-educacional do GDF é fruto de portaria conjunta assinada, em 26 de março, pela Setur e pela SEE. A Setur é responsável pelo material cívico, que inclui um almanaque sobre a história da capital e a contratação de guias turísticos. Já a SEE fornece os ônibus de passeio e o lanche. Com saídas aos sábados, o ponto de partida e chegada é a escola. Em torno de 100 alunos são atendidos em cada passeio.
O roteiro começa na quadra-modelo de Brasília, a 308 Sul, e termina com uma aula didática na Praça dos Três Poderes. Monumentos como a Catedral Metropolitana, Torre de TV, Panteão da Pátria e Museu da República estão no itinerário.
É um exercício de cidadania e civismo proporcionado desde cedo aos estudantes brasilienses, lembra Henrique Fernandes: “Como fazer com que o jovem compreenda o que acontece em nossa nação se ele não vive isso?”, exemplifica o técnico da SEE. “Quando ele conhece e participa, é bem diferente. Isso faz com que no futuro possa cobrar direitos e deveres dos governantes”.