Com uma chapa de
coligação ampla, praticamente decidida, o grupo encabeçado por Ibaneis Rocha
(MDB) que busca a reeleição, ainda tenta traçar e
ampliar alianças com partidos políticos, inclusive o do
vice-governador Paco Britto (Avante), excluído da chapa do emebedista. Ao CB.Poder — parceria do Correio com a TV Brasília —, a deputada federal e pré-candidata a
vice-governadora Celina Leão (PP) esclareceu que ainda há espaço para Paco no governo
e que, passando por esse momento de aceitação, o atual vice-governador
caminhará junto a Ibaneis nas eleições de outubro.
Em entrevista à
jornalista Denise Rothenburg nesta quarta-feira (27/7), a parlamentar
esclareceu que existe espaço para Paco na atual configuração, na qual ela
concorre como vice-governadora e Flávia Arruda, como senador, ambas na chapa de
Ibaneis. Celina acredita que o governo do atual governador precisava de
partidos maiores, com tempo de televisão. Em convenção na última segunda-feira
(26/7), o Avante não decidiu se apoiará Ibaneis e deixou a decisão para a
executiva regional do partido. Paco só soube que não seria escolhido por
Ibaneis há duas semanas, quando o governador anunciou, na sede nacional do
PP, a chapa com Celina como vice.
“Claro que tem (espaço
para Paco). Ele foi muito fiel e correto com o governador Ibaneis. Em uma
composição majoritária, precisava acomodar os partidos, e ainda precisa
acomodá-los. A gente tem que ter gratidão pelas pessoas que estiveram juntas, e
passando esse momento um pouco mais caloroso, o Paco, com certeza, estará
conosco”, disse.
Damares fora da chapa: Com a reviravolta que definiu a saída da ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, da chapa de Ibaneis Rocha, Celina afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PL), ao perceber que poderia ter dois palanques divididos no Distrito Federal, fez um apelo a Damares que retirasse o nome dela da chapa.
“Ela (Damares) é uma
pessoa de confiança do presidente, e é uma mulher que teve uma postura muito
condizente com aquilo que Bolsonaro falou na campanha. Ela só sairia da nossa
chapa por decisão própria dela, (porque) o PP e o Republicanos ficaram firmes com
ela até o final”, disse.
O cargo ao qual Damares
deve concorrer às eleições de 2022 é um grande mistério. Com a intervenção de
Bolsonaro para tentar evitar um embate sangrento entre Ibaneis Rocha (MDB) e
José Roberto Arruda (PL) ao GDF, a convenção do Republicanos — partido do
qual Damares faz parte — estava prevista para ocorrer nesta quarta-feira
(27/7), mas foi adiada para 5 de agosto.
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