Morreu, aos 59 anos, nesta quinta-feira (14/7), em Brasília, Flávia
Gonçalves Jardim. A morte foi confirmada pela família. Flávia fez a curadoria
de diversas exposições na capital até descobrir um câncer na cabeça, há seis
anos. O último trabalho dela foi uma mostra em homenagem ao arquiteto
Oscar Niemeyer, na Câmara dos Deputados. O velório está marcado
para esta quinta, na Capela 9 do Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, das
15h às 17h.
Flávia nasceu em 8 de maio de 1963, no Hospital de
Base. Filha dos pioneiros de Brasília Neuza Gonçalves de Oliveira,
falecida em 2021, e Serafim Jardim. A família tinha fortes ligações com a
história de Juscelino Kubitscheck. Serafim é presidente da Casa de Juscelino em
Diamantina e Ildeu, padrasto dela, era primo de JK. Serafim ainda é autor do
livro Juscelino Kubitschek: onde está a verdade?
Flávia descobriu o câncer em 2016 e os médicos deram dois anos de vida
para ela. "Ela viveu seis anos e meio. Ela lutou até hoje e, agora, ela
descansou", conta o irmão Júlio Jardim. Ele lembra com carinho da irmã,
quem ele diz que era a melhor amiga dele. "Uma pessoa linda que só fazia o
bem. Uma mãe e irmã maravilhosa, uma amiga espetacular", destaca,
emocionado.
Júlio também lembra dos trabalhos feitos por Flávia na parte artística.
"Ela aposentou por causa do câncer. Mas ela foi uma pessoa na parte das
artes muito forte. Ela fez muitos eventos em Brasília", lembra.
Flávia deixa a filha, Ana Carolina Jardim. "A Carol foi um exemplo.
Cuidou da mãe como ninguém. Ela abriu mão de tudo para cuidar dela com muito
amor e dedicação", afirma Júlio. Ela também deixa os irmãos Marco
Antônio Jardim, Júlio César Jardim e Otávio Augusto Jardim.