test banner

Motivo de piada

Motivo de piada


Exercitar o engenho e as artes da política, ao contrário do que pensam os vivaldinos e outros espertalhões que transformam esse importante instrumento das boas relações humanas em algo sem valia, não é para qualquer um. Exige, além de expertise nesse mister, talento, bagagem cultural e intelectual e uma boa dose de humanismo e ética. Sem esses atributos, fica-se apenas na pequena política, de olho em posições e vantagens, voltado para satisfação do próprio ego, alheio ao mundo em redor.


É desse mal que padecemos e que nos torna eternos prisioneiros de um subdesenvolvimento crônico e sem sentido. Quando essa deficiência política se estende para além dos assuntos internos e passa a abarcar também os interesses do país no campo internacional, o que se tem é a ruína completa de todo o edifício do Estado e de seu entorno. Saber que países jamais estabelecem laços de amizade e, sim, relações de interesses econômicos e estratégicos é uma das primeiras lições a serem aprendidas. Os amigos do Brasil são, em primeiríssimo lugar, os brasileiros e os que chegaram com suas famílias para começar uma vida nova e ficaram aqui para somar. De resto, o que se tem são interesses, inclusive os mais inconfessáveis. Acreditar, como fez o atual governo de que o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump era seu amigo particular e de seus filhos não é só um engano, como um perigo para o Brasil. Do mesmo modo, crer que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, nutre laços de amizade fraternal e de apreço pelo atual governo e pelos brasileiros é de uma ingenuidade sem par.


Putin tem tanta simpatia e amizade pelo atual governo e o Brasil como teve com a Ucrânia, que invadiu e vem destruindo, tijolo por tijolo, matando civis e riscando do mapa aquele país, outrora uma nação independente. Observem que nesse caso, assim como os russos, os ucranianos tinham, com o invasor, uma história comum e até laços consanguíneos. Nada disso prevaleceu.


Encontrar vantagens em preços de fertilizantes NPK, como nitrogenados, fosfatados e potássicos, que o Brasil passou a importar da Rússia ou a compra de diesel, como vem sendo negociado agora, é um passo no escuro, como têm alertado aqueles que, realmente, entendem do xadrez das relações internacionais.


Comercializar abertamente com um país que está na mira do mundo por seu procedimento arrivista e bélico e que pode, na sequência, levar toda a Europa e o planeta para uma guerra sem precedentes, é outra demonstração de um infantilismo político e perigoso. Burlar as sanções justas contra a Rússia é se colocar ao lado do agressor e contra as demais nações democráticas, assumindo o lado errado da história.


Com o ex-presidente e agora candidato Lula, ocorriam os mesmos erros na condução da política externa. Também o demiurgo de Garanhuns acreditava ser o rei da cocada preta. Suas amizades com os espertos irmãos Castros, com Evo Morales, Hugo Chaves e outros ditadores da América Latina, a quem chamava de “irmãos” custou bilhões de reais aos contribuintes brasileiros, que deles só obtiveram o calote, puro e simples. Podemos imaginar aqui as risadas, que esses personagens da tirania latina davam, entre baforadas de charuto, zombando da grande trapaça que aplicaram no brasileiro Lula, em nome de um socialismo que nem eles, nem ninguém mais acredita.


Não fosse pela alternância de poder e outros atropelos como o impeachment contra Dilma, esses falsos camaradas de chanchadas, metidos em seus uniformes militares de fantasia, teriam levado até as cuecas dos brasileiros, tudo em nome do socialismo do século 21.

A frase que foi pronunciada: 
“Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor e servo, mestre de corporação e oficial, em uma palavra, opressores e oprimidos, estavam em constante oposição um ao outro, travavam uma luta ininterrupta, ora oculta, ora aberta, que cada vez terminava, ou na reconstituição revolucionária da sociedade em geral, ou na ruína comum das classes em conflito.”

Karl Marx, em O Manifesto Comunista - Retrato de Karl Marx (1818–1883). Foto: John Jabez Edwin Mayall – Instituto Internacional de História Social.

Mestrado: Vídeo Em Harvard e Yale, está dando certo. Também a Universidade de Brasília passou a ministrar a matéria ‘Felicidade’. Como trazer a felicidade para a família, Medicina, Direito ou para qualquer profissão escolhida. Como chegar à felicidade com o compartilhamento. É um assunto novo e, dessa vez, positivo.


Circe Cunha e Mamfil - Coluna "Visto, lido e ouvido" - Ari cunha- Charge: otambosi.blogspot.com – Correio Braziliense


Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem