Desde sempre o 13 foi tido como o número do azar,
principalmente, pelos supersticiosos.
No entanto, em tempos de campanha presidencial,
como um dos candidatos utiliza o número 22, este passou a ser a “bola da vez”,
e perseguido por muitos.
Chegamos ao ponto de o Ministério Público de Goiás
(MPE-GO) solicitar à Polícia Federal que investigasse possível crime eleitoral
cometido por parte de uma adega de vinhos naquele Estado.
O fato lamentável e descabido ocorreu após o
estabelecimento comercial ter divulgado promoção de vinhos, em suas redes
sociais, com vários rótulos dos produtos à venda por R$ 22 a unidade.
Essa situação deve-se ao fato do número 22 ser o
mesmo do candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).
O que incomodou ainda mais e levou à investigação
é a mera coincidência da duração da promoção dos vinhos acontecer justamente no
período eleitoral, e mais, se estendendo até à véspera do segundo turno das
eleições.
Uma ampla investigação segue em curso e será
avaliado, inclusive, se o valor da promoção está bem aquém da realidade de
mercado dos produtos, ou caracteriza vantagem indevida direcionada ao
eleitorado.