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Faça bonito

Faça bonito

Tão falada nesta semana no noticiário eleitoral, a campanha Faça bonito — simbolizada por uma flor — é uma ação do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes. Tem como objetivos informar, sensibilizar e convocar toda a sociedade para fazer valer o direito de meninos e meninas de se desenvolverem de forma segura, protegidos de abuso e exploração sexual.


A campanha lista os tipos de violência sexual contra os vulneráveis e explica cada um deles: exploração, abuso, exploração no contexto da prostituição, pornografia infantil, tráfico para fins de exploração e turismo com motivação sexual.


Como destaca a Faça Bonito, o abuso é o uso da sexualidade de uma criança ou adolescente para a prática de qualquer ato de natureza sexual. Essa violência, na imensa maioria das vezes, é praticada por familiar ou pessoa conhecida da vítima — ou seja, quem detém a confiança do menino ou da menina, o que torna o crime ainda mais sórdido.


A exploração sexual, por sua vez, ocorre quando crianças ou adolescentes são usados para fins sexuais que visam a obtenção de lucro ou outros elementos de troca. "A exploração sexual ocorre de quatro formas: no contexto da prostituição, na pornografia, nas redes de tráfico e no turismo com motivação sexual", enfatiza o site da campanha. Já no contexto da prostituição, a exploração sexual envolve uma rede de aliciadores, agenciadores, facilitadores e demais pessoas que se beneficiam financeiramente da atrocidade.


Em qualquer dos tipos, porém, meninos e meninas são sempre vítimas. Sempre. Não existe "consentimento", como abusadores costumam alegar. O adulto é sempre o criminoso. Portanto, quem sabe ou suspeita de violência sexual contra crianças e adolescentes tem o dever de denunciar. Não é uma "opção" levar o caso às autoridades competentes, é uma obrigação. Há vários canais para relatar o crime: Disque 100, conselho tutelar, Polícia Civil e delegacias especializadas, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal. Omitir-se, além de crime, é ser conivente com a dor de meninos e meninas.


Cida Barbosa – Correio Braziliense




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