O secretário de
Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, anunciou nesta quarta-feira
(16) que já está concluído o processo de licitação da reforma do Teatro
Nacional Claudio Santoro. Nos próximos dias, será publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) o nome da empresa vencedora. O espaço está
sob gestão da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e a reforma
será executada com a coordenação da Companhia Urbanizadora da Nova Capital
(Novacap).
A reforma começará
pela Sala Martins Pena, com recursos de R$ 55 milhões assegurados por fonte
direta do GDF
“Brasília tem uma
grande produção artística de pessoas com deficiência e elas sempre acabam
levando suas obras para espaços improvisados. Mas nós vamos mudar isso” (Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa)
Bartolomeu explicou
que, após a divulgação do nome da empresa vencedora e da assinatura do
contrato, até o fim deste mês, o espaço cultural, um dos mais importantes da
cidade, já terá uma placa de “estamos em obras”. Segundo ele, tudo que
precisava ser feito para a concretização do processo foi cumprido, inclusive
alguns óbices jurídicos já solucionados.
“Vamos começar pela
Sala Martins Pena e, na semana que vem, estaremos reunidos com a equipe da
Novacap para traçarmos o plano de trabalho para a etapa de obras da Sala
Villa-Lobos, que contará com recursos do BRB”, adiantou o secretário. “Vou me
sentir realizado, e tenho certeza que o governador também, em trazer de volta o
Teatro Nacional Claudio Santoro, esse símbolo da cultura de Brasília e do mundo
inteiro”.
O secretário
Bartolomeu Rodrigues destacou ainda que, além do Teatro Nacional, outros
espaços culturais do DF estão no foco da atenção da gestão, como o Cine Itapuã,
no Gama, e a Sala Cássia Eller, localizada no Eixo Cultural Ibero-americano, no
Plano Piloto.
Sobre esta,
especificamente, ele reforçou que está em aberto chamamento público que
pretende trabalhar a retomada do equipamento, transformando-o no primeiro
teatro brasileiro totalmente acessível e destinado a obras de artistas com
deficiência. “Brasília tem uma grande produção artística de pessoas com
deficiência e elas sempre acabam levando suas obras para espaços improvisados.
Mas nós vamos mudar isso”, garantiu.
Na ocasião, Bartolomeu falou ainda sobre a importância da economia criativa para o desenvolvimento do DF, destacando movimentos importantes como o do Carnaval, que tem sido amplamente trabalhado pela Secec por meio de projetos como a Escola de Carnaval. “Brasília não deixa a desejar a nenhuma cidade em relação à cultura. Somos uma cidade eminentemente cultural. E é isso o que queremos para os próximos anos: consolidar o DF como uma usina de criatividade”, concluiu.