A deputada Bia Kicis embarcou
para Washington, com outros parlamentares, entre eles o senador Eduardo Girão,
do Ceará, mais Carla Zambelli e Sóstenes Cavalcante, todos da base
bolsonarista. Participaram de uma certa “Marcha pela Vida”, evento realizado todo
janeiro na capital norte-americana para combater iniciativas que visem liberar
o aborto. Este ano fez sua 50ª edição.
Em outros meses, também ocorrem
em capitais como Madri e cidade do México. É um movimento que se diz “a favor
das mulheres e pela vida”.
A nova edição ganhou uma
bandeira nova. É que os Estados Unidos deixaram – como também acaba de fazer o
Brasil – o grupo conhecido como Declaração do Consenso de Genebra sobre Saúde
da Mulher e Fortalecimento da Família, integrado por 31 países sob governos
conservadores, como Arábia Saudita, Egito e Polônia, para combater o aborto.
Com Trump: Os militantes norte-americanos precisaram radicalizar ainda mais suas bandeiras. No ano passado, a Suprema Corte aparelhada por Trump reviu a famosa decisão Roe vs. Wade, que legalizou o aborto por lá, e em nova decisão, a Dobbs, deixou a decisão a cargo dos estados.
Os militantes antiaborto, na maioria partidários fervorosos de Trump, querem agora forçar os estados a tomarem medidas cada vez mais drásticas.
Bia Kicis explicou que “a marcha pela vida é o evento mais importante do mundo contra o aborto – e além disso, estamos fazendo conexões muito importantes para o Brasil e o nosso povo”.
É que, de Washington, Bia viajou
para a Flórida, onde se reuniu com políticos republicanos de direita e com
bolsonaristas brasileiros. Revelou depois que, “só para informação, estou de
férias, dedicando esse período para pautas do meu mandato e sem um centavo
público”.