O senhor participou das
discussões sobre o reajuste das forças de segurança ontem e hoje no Congresso.
Esse acordo é para valer? Participei desde a formulação da proposta do
governo e tenho trabalhado em todas as movimentações. Estive com a categoria na
porta do Congresso e serei o primeiro a cobrar o cumprimento do acordo.
Acredita que o presidente Lula
vai mesmo enviar o PLN que inclui o reajuste de 18% no orçamento da União e a
MP liberando, enfim, o aumento? Tenho convicção de que o acordo será
respeitado.
O senador Marcelo Castro
(MDB-PI), do seu partido, não previu no relatório o reajuste de 18% e, assim, o
aumento para as forças de segurança seria de 9%. O senhor disse que houve uma
traição. Quem foi traído? O GDF encaminhou a mensagem prevendo uma
recomposição salarial na ordem de 18% para as forças de segurança pública. O
parecer do senador Marcelo Castro desvirtuou completamente a vontade do gestor
do Fundo (Constitucional). E os servidores das forças se sentiram traídos.
O senhor se excedeu quando disse “nós vamos sentar porrada nele para deixar de ser otário”, referindo-se ao senador Marcelo Castro? A expressão “porrada” faz referência a ações políticas e jurídicas. Jamais faria qualquer apologia à violência. Usei um termo impróprio e inadequado em um momento de indignação, já esclarecido.