test banner

NOTA ANDES - OFENSAS ÀS MAGISTRADAS

Ao tomar conhecimento da matéria veiculada no portal Migalhas, em 24/04/2023, *“Advogado com histórico de polêmicas ofende juíza*: *"afetação hormonal*" (link:  https://bit.ly/3naA21g) é com *repúdio* que a ANDES - Associação Nacional de Desembargadores demonstra preocupação com a falta de respeito que magistradas vêm sofrendo pela sua *condição de gênero*, vezes quando proferem decisões que desagradam alguns advogados. Observa-se no caso, inclusive, que as ofensas há muito são recorrentes, e o patrono continua atuando, com o mesmo _modus operandi_ nas mais diversas searas de ilicitude.

 

Infelizmente, tais fatos não são isolados, e cada vez mais acontecimentos com esses são constantes como as denunciados pelas magistradas. A questão precisa ser tratada com a maior seriedade. A uma, desvaloriza-se a mulher na sua essência; a duas, é uma violência verbal proferida contra a mulher magistrada; a três, desrespeito a autoridade pública, que encontra-se no exercício da sua função judicante, representado o Estado Juiz.  (Vídeo ~~~~ )

Espera-se rigor e transparência na apuração disciplinar pela OAB, em que pese ser exceção entre os advogados, que não atuam desta forma e, assim, também discordam veementemente de tais condutas. É importante que a exceção que comete tais ataques de gênero contra as magistradas seja devidamente sindicadas. Oportuno enaltecer neste viés o teor do Art. 6º da Lei 8.906/94, que dispõem: *“não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do Ministério Público, devendo todos tratar-se com consideração e respeito recíprocos”*.

No mais, que nos segmentos da apuração de tais *condutas ilícitas*, nas esferas cíveis e penais, também ocorra postura enérgica das instituições de persecução, para fins da sanção atingir a finalidade reparatória devida.  Cordialmente


ANDES (Associação Nacional de Desembargadores)




Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem