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Pelo bem dos fatos

Pelo bem dos fatos

Bem ao mal, começa agora outra importante comissão de investigação no parlamento. Bem, para aqueles que buscam a verdade dos fatos de 8 de janeiro. Mal para aqueles que procuram escondê-lo a todo o custo. Mesmo sendo um instrumento das minorias, o governo conseguiu maioria na formação da mesa que comandará as investigações. De toda forma, as investigações sobre o 8 de janeiro deixam antever, logo de cara, que possui enorme potencial para fustigar o governo, estremecer o Palácio da Justiça, solapando narrativas e desnudando, inclusive, teses precipitadas adotadas pela Justiça Eleitoral e mesmo pelo Supremo Tribunal Federal. Aliás, quem deverá sair perdendo muito, caso a CPMI vá a bom termo, além dos realmente envolvidos, será o Judiciário, que, antecipando-se ao bom senso dos regimentos jurídicos, efetuou, em tempo relâmpago, mais de mil prisões, que, segundo muitos juristas respeitáveis, foram decididas desprezando-se os mais básicos princípios da lei, sem individualização de acusações e penalidades.  


Os fatos sabidos e comprovados até aqui mostram brasileiros comuns, pais e mães de famílias, os mesmos que, durante meses, ficaram acampadas em frente ao QG do Exército em Brasília.  Levados sumariamente pelos militares, para dentro de ônibus, foram todos despejados às centenas em uma espécie de depósito gigantesco de material da Polícia Federal. Ali, em condições desumanas, esperaram dias seguidos, sem saber o que estava acontecendo. Advogados, arranjados às pressas, foram impedidos de ter acesso aos inquéritos. O que se suspeita é que nem a Justiça tinha tido tempo de prepará-los.


Outro fato de conhecimento comprovado é que o governo exerceu forte pressão, recorrendo, inclusive, ao velho esquema de compra de consciências, com cargos, liberação de emendas e outros presentes, para  quem retirasse a assinatura no requerimento para a criação da CPMI, nomes fartamente divulgados.


Quando vieram à tona as imagens, até então censuradas pelo Planalto, mostrando o principal comandante do GSI transitando displicentemente entre os invasores, o governo subitamente mudou de atitude e passou a favorecer que a CPMI fosse instalada. A razão aqui é que o governo sabe, muito bem, os estragos que todas essas investigações podem gerar. Outra questão é que os trabalhos desta CPMI serão todos transmitidos ao vivo e a audiência já se mostrou grande desde o primeiro dia. Com isso, fica também demonstrado que a população não parece estar convencida das narrativas oficiais e faz questão de ver o fim de mais essa novela.

A frase que foi pronunciada: “Pior que a rebelião é a coisa que causa a rebelião”. (Frederick Douglass) 

E ponto: Vídeo ~~~ Qualquer discussão sobre alienação parental deve ser focada na instituição familiar. Infiltrar ONGs em defesa da mulher para tratar o assunto parece manobra para atender interesses escusos. Induzir ou interferir na formação psicológica da criança ou adolescente com opiniões pessoais sobre o ente familiar é digno de tribunal.

Higiene: Dá mais segurança para a população quando a vigilância sanitária mostra serviço visitando supermercados, saunas, restaurantes. Há muito o que fazer. Aliás, deveria mostrar também os que cumprem as regras.

A se pensar: Há pelo menos 10 anos o senador Paulo Paim fala no melhor aproveitamento do sistema hidroviário no país. A ideia adotada traria uma economia enorme por não haver necessidade de construção de estradas, obviamente e principalmente diminuiria a ocorrência de acidentes.

Ícone: Professor de inglês, teatro, jornalista e poeta, Alexandre Ribondi se recupera de longa internação hospitalar.

Circe Cunha e Mamfi – Coluna “Visto, lido e ouvido” – Ari Cunha – Fotos: : Agência Senado- Gravura de Frederick Douglass, frontispício de My Bondage and My Freedom, 1855. -  Geovana Albuquerque / Agência Saúde – Blog-Google – Correio Braziliense




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