Museu de Arte de Brasília se
destaca com acervo de 1,4 mil obras. Criado em 1985 e recém-reformado, o MAB se
transformou num ponto de encontro para apreciadores de exposições
contemporâneas no Setor Hoteleiro Norte. O espaço também oferece uma extensa
programação para toda a família
Museu
de Arte de Brasília se destaca com acervo de 1,4 mil obras Criado em 1985 e
recém-reformado, o MAB se transformou num ponto de encontro para apreciadores
de exposições contemporâneas no Setor Hoteleiro Norte. O espaço também oferece
uma extensa programação para toda a família
Com
quase cinco quilômetros quadrados, mostras permanentes e temporárias, o MAB
oferece aos visitantes um acervo composto por cerca de 1.400 obras de arte
modernas e contemporâneas, além de valorizar artistas que nasceram no Distrito
Federal ou que aqui foram radicados. No espaço externo também são realizadas
feirinhas de cultura com expositores locais, além de haver vista para o Lago
Paranoá, que por si só, é arte.
Segundo
Marcelo Jorge, exposições internacionais atraem visitas espontâneas. Palestras
e oficinas chamam atenção de um público especializado, as feirinhas atraem quem
quer fazer passeio em família para comprar produtos e assistir apresentações.
Apesar
de atender tantos gostos diferentes, por conta da localização, o museu ainda é
elitizado. "Apesar de contar com o privilégio de estar na orla do Lago
Paranoá, ele se encontra longe dos fluxos turísticos e dos principais meios de
transporte público, o que gera obstáculos ao interessado que não possua veículo
próprio", reforça o gerente do MAB.
Erivan
Hilário, conhecido como Ruth Venceremos, a primeira suplente de deputada
federal, drag queen e produtora cultural fala sobre a relevância dos museus
para que o brasileiro conheça a própria história. "É importante a gente
ver o que o museu, não pensando apenas no Distrito Federal, mas no Brasil, é um
espaço público que conta por meio da arte a nossa história, a história do povo
brasileiro, isso é algo fundamental", afirma.
Thiago
Malva, brasiliense e neto de pioneiros, tem orgulho de dizer que nasceu na
capital, mas se entristece ao perceber que poucas pessoas têm interesse em
visitar os pontos culturais de Brasília. "Gosto muito de defender o que a
gente tem por aqui, especialmente a parte cultural. Temos vários museus, muitas
obras de arte, tem todos os tribunais e palácios tem muito conteúdo de arte,
mas que os brasileiros não sabem e até mesmo os brasilienses não
conhecem."