O senador
Hamilton Mourão (Republicanos-RS) classificou como "revanchista" a
decisão do Ministério da Educação (MEC) de acabar com o programa de escolas
cívico-militares adotado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro
(PL), no qual exerceu o cargo de vice-presidente.
Em publicação,
Mourão diz que a medida adotada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) causa "destruição" ao "tirar das crianças a
oportunidade de construírem um futuro melhor, baseado em uma proposta
pedagógica que abarca a formação conteudista junto da formação moral e cívica,
gerando melhores cidadãos para o País".
A decisão
de acabar com as escolas cívico-militares foi tomada conjuntamente pelo MEC e o
Ministério da Defesa. A pasta comandada pelo ministro Camilo Santana (PT)
enviou nesta quarta-feira, 12, um ofício a todas a Secretarias de Educação a
ordem de finalização do programa prevê que seja executada de maneira gradual
até o fim deste ano letivo.
De acordo
com o documento, haverá uma desmobilização do pessoal das Forças Armadas dos
colégios. O MEC pede que a transição seja feita de forma "cuidadosa"
para não comprometer o "cotidiano das escolas e as conquistas de
organização que foram mobilizadas pelo programa".