A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) vai propor o indiciamento de mais de 100 pessoas.
Esse número é maior do que o da CPMI do 8 de Janeiro do Congresso Nacional, que investigou os ataques ao Estado Democrático de Direito ocorridos no início deste ano.
Apesar disso, o ex-presidente Jair Bolsonaro e o governador do DF, Ibaneis Rocha, não serão incluídos na lista. A decisão tem levantado questionamentos sobre a imparcialidade da CPI da CLDF.
Enquanto alguns defendem que a investigação deve se ater aos acontecimentos ocorridos no Distrito Federal, outros argumentam que é necessário abranger também os atos do ex-presidente e do governo anterior, que foram apontados como responsáveis pelos ataques.
O presidente da CPI do DF, o deputado distrital Chico Vigilante (PT), elogiou o trabalho realizado pela CPMI do Congresso e afirmou que o relatório aprovado foi bem fundamentado e não apresentou erros. Ele espera que o Ministério Público analise o documento e ofereça denúncias com base nos crimes apontados...