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Entenda por que Brasília segue na fila à espera de jogo do Brasil nas Eliminatórias

Entenda por que Brasília segue na fila à espera de jogo do Brasil nas Eliminatórias

Nem Brasília nem São Paulo. Depois de colocar as duas cidades como favoritas a receber o clássico entre Brasil e Argentina em 21 de novembro durante conversa com a imprensa no gramado do Estádio Mangueirão, em Belém, na véspera da estreia nas Eliminatórias para a Copa de 2026 contra a Bolívia, o presidente Ednaldo Rodrigues escolheu o Maracanã para abrigar o duelo, às 21h30, pela sexta rodada. Antes, a Seleção visitará a Colômbia.

No caso específico da capital do país, o calendário de dois shows no início e no fim de novembro do Red Hot Chili Peppers e de Paul MacCartney, com um possível clássico sul-americano entre eles, assustou os organizadores no que diz respeito, principalmente, à entrega do gramado. Com isso, a cidade segue com senha na mão na fila de espera. O estádio não recebeu partidas das Eliminatórias em 2018 nem em 2022.

O critério usado por Ednaldo Rodrigues é técnico. O dirigente deseja oferecer a Messi, Neymar, Vinicius Junior e companhia a melhor condição de jogo possível. Candidata a receber o duelo, inclusive com pedido oficial do governador Ibaneis Rocha enviado ao mandatário da CBF, Brasília ficou para trás justamente por esses dois motivos: o piso do Mané Garrincha e o calendário de shows. O blog mostrou nesta semana que a manutenção do campo está mudando de mão pela primeira vez em 10 anos, ou seja, desde a inauguração do estádio em 2013.

Em 7 novembro, a capital receberá show do Red Hot Chili Peppers. Vinte e três dias depois, a exibição de Paul McCartney, ou seja, o superclássico entre Brasil e Argentina, em 21 de novembro, se encaixaria entre os dois concertos na capital com demanda de palcos montados dentro do campo.

Dois estádios de São Paulo, ambos com gramados impecáveis, estavam em stand by justamente por causa da qualidade do piso: Neo Química Arena e Morumbi. Ednaldo Rodrigues preferiu unir o útil ao agradável. Como a Conmebol deixará o campo do Maracanã impecável para a final única da Libertadores, em 4 de novembro, o dirigente escolheu utilizar o tapete 16 dias depois nas Eliminatórias.

O plano original era levar o jogo para um estádio com a maior capacidade de público possível. Maracanã (78.838), Mané Garrincha (72.788) e Morumbi (66.795) oferecem mais lugares no momento. Como o Maracanã enfrentava problemas graves no gramado, houve vistoria em Brasília e o Morumbi despontava como favorito por causa da logística. No fim das contas, o Maracanã virou o cenário perfeito para a retomada do clássico. Em 2021, o duelo batizado de Clássico da Anvisa foi paralisado em meio à pandemia para a retirada de jogadores argentinos que entraram sem comprovante de vacinação no país. O jogo foi cancelado.

O Maracanã voltará a receber o duelo de maior rivalidade entre seleções depois de dois anos. A Argentina conquistou a Copa América em 2021 no Rio. O duelo pelas Eliminatórias será inédito. Lionel Messi pode se exibir no estádio pela última vez com a camisa da Argentina depois das exibições na Copa do Mundo e na Copa América.



Marcos Paulo Lima - Foto: Ed Alves/CB - Correio Braziliense





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