test banner

Felicidade, sentimento 360 graus

Felicidade, sentimento 360 graus. É nossa expectativa individual e coletiva que, no DF, a felicidade seja a grande balizadora na definição de ações e projetos a serem implementados com o dinheiro público


A felicidade é um sentimento individual e intransferível. Eu não posso ser feliz por você. Você não pode ser feliz por mim. Esse sentimento acompanha o homem desde o nascimento. Filósofos dos mais diferentes matizes estudaram e construíram compêndios sobre o tema. A única certeza é de que a felicidade está dentro de cada um de nós. E como diz a cientista brasileira Carla Furtado, a felicidade mora no cérebro!


Coletivo — A felicidade é um sentimento plural a ser compartilhado por uma comunidade. Temos bem pertinho um ótimo exemplo. No início do ano de 2023, a Aliança das Mulheres que Amam Brasília (AmaBrasília) lançou um ambicioso sonho para nossa cidade, visando deixar um novo legado para as futuras gerações: Brasília Capital da Felicidade.


Mais de mil pessoas enviaram suas fotos, escolhendo felicidade para nossa amada cidade: jovens, mulheres, homens, governantes, políticos, presidentes de empresas públicas, ministro de Estado, dirigentes de empresas privadas. O Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do DF (Codese-DF) incorporou esse sonho coletivo, por nós apresentado, em documento que foi aceito pela atual governança do DF.


Índice para medir a riqueza dos países — O reconhecimento da felicidade como uma métrica valiosa para avaliar a riqueza dos países tem ganhado destaque no mundo, impulsionado por críticas ao Produto Interno Bruto(PIB) como único indicador de progresso, uma vez que não mede o verdadeiro bem-estar social. A ideia do índice Felicidade Interna Bruta (FIB) começou no Butão, em 1972, elaborada pelo rei Jigme Singya Wangchuck, e considera vários aspectos como saúde, educação, meio ambiente e governança.


Em 2018, Escócia, Islândia e Nova Zelândia estabeleceram uma rede de Governos da Economia do Bem-Estar. Em discurso visionário, a primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, fala que o objetivo da política econômica deveria ser o bem-estar coletivo: o quão feliz e saudável a população é, não apenas o quão rica. A Organização das Nações Unidas (ONU) desenvolveu o FIB e, há mais de 10 anos, vem avaliando os diversos países, usando critérios ligados à felicidade humana.


Política pública — Há uma questão coletiva no bem-estar das pessoas. Para o florescimento de uma comunidade mais feliz e sustentável, torna-se fundamental a implementação de políticas públicas que tenham impacto real na qualidade de vida da população e que contribuam para o contínuo progresso das cidades. Para cuidar dessas políticas, alguns países criaram o Ministério da Felicidade.


E nós, como registrado no livro do Codese-DF, sonhamos com a criação, no DF, de uma Secretaria de Estado da Felicidade, com o objetivo de promover o bem-estar da população e a longevidade saudável, implementando políticas públicas que façam avançar a felicidade coletiva, a construção de uma sociedade mais feliz e a justiça na distribuição dos recursos. É tarefa do governo criar as condições para a realização do sonho de felicidade da população!


Ciência da felicidade — Na década de 1990, inicia-se nos Estados Unidos uma verdadeira "revolução" na área da psicologia. O novo presidente do Conselho de Psicólogos Norte-Americanos, Martin Seligman, lidera a conceptualização de uma nova visão da psicologia positiva. Ainda hoje, esse movimento continua estabelecendo as bases da ciência da felicidade, agregando conhecimentos da neurociência e da ciência das emoções.


Está prevista para a primeira semana de abril de 2024, abrindo o mês de aniversário de Brasília, promovido pela AmaBrasília, a realização do 1º Congresso Internacional em Brasília: Ciência da Felicidade, tendo como principal conferencista a famosa cientista dos Estados Unidos Bárbara Fredrickson, considerada, por Seligman, como "o gênio do movimento da psicologia positiva".


Felicidade em Brasília — É nossa expectativa individual e coletiva que, no DF, a felicidade seja a grande balizadora na definição de ações e projetos a serem implementados com o dinheiro público, para benefício e bem-estar da própria sociedade. Vamos juntar forças, competências e paixão para que nossa amada cidade possa se tornar, em breve, a sonhada e autêntica Brasília Capital da Felicidade!


Cosete Ramos, idealizadora do Movimento Brasília Capital da Felicidade, pioneira, doutora em educação, presidente da AmaBrasília e membro do Codese-DF – Correio Braziliense




 

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem