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Senadora sobre marco temporal: "Temos que ter uma data"

Senadora sobre marco temporal: "Temos que ter uma data". Líder do PP no Senado, Tereza Cristina (MS) ainda criticou a decisão monocrática do ministro do STF, Edson Fachin, de suspender ações judiciais que travavam o processo de demarcação de uma terra indígena no Paraná


A senadora Tereza Cristina (PP-MS), líder do partido na casa e ex-ministra da Agricultura do governo de Jair Bolsonaro, endossa o tom de crítica às decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Poder Executivo contra o marco temporal das terras indígenas, promulgado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em 28 de dezembro do ano passado. Segundo ela, a perpetuação da atual legislação é uma ‘tragédia anunciada’.


“Esse assunto tem que ser resolvido de uma vez por todas. O Brasil não pode, em pleno século XXI, não encerrar um assunto como esse. Nós temos que dar um encaminhamento justo. Onde tinha indígenas em 1988, dar segurança para que eles fiquem ali. Agora, se precisam de outras terras, então vamos arranjar um jeito de indenizar e ver se aquelas pessoas querem sair dali”, disse a senadora, em entrevista ao CB.Poder — programa do Correio em parceria com a TV Brasília — nesta quarta-feira (7/2). (Vídeo, entrevista completa)

No último dia 15, o ministro Edson Fachin, do STF, suspendeu, em decisão monocrática, todas as ações judiciais que travavam o processo de demarcação da Terra Indígena Tekoha Guasu Guavira, no Paraná. Na avaliação de Cristina, a decisão apenas serviu para trazer mais insegurança jurídica à população que vive no local, visto que os conflitos na região deixaram moradores feridos.


Raphael Pati – Foto: Ed Alves – Correio Braziliense




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