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Acabou a farsa da politização do caso Marielle

Acabou a farsa da politização do caso Marielle

O Congresso Nacional está afinado com seus mandantes, com os eleitores. Já o Supremo, parece que não. Ao menos no que diz respeito aos entorpecentes, às drogas ilícitas. Está tramitando rapidamente no Congresso uma proposta de emenda constitucional que acrescenta o inciso LXXX ao artigo 5.º da Constituição, aquele dos direitos e garantias individuais fundamentais – ou seja, cláusula pétrea –, dizendo que é crime o porte e a posse de qualquer quantidade de droga ilícita. Enquanto isso, o STF está estabelecendo qual a quantidade de maconha que a pessoa pode transportar supostamente para uso próprio. Se o traficante for esperto, leva pequenas quantidades todos os dias, e em 50 viagens faz um bom faturamento. Estão tratando só de maconha porque não sabem – pelo menos lá no Supremo os cinco ministros que já votaram a favor disso não sabem – que a maconha é porta para as demais droga, e que também atua destruindo neurônios e provocando doenças crônicas e neurológicas.

Digo isso porque o Datafolha está mostrando que 67% dos brasileiros – isto é, dois em cada três entrevistados – são contra qualquer liberação de drogas. Apenas 31% são a favor. Os que são favoráveis à liberação da droga também são a favor da quebra das famílias, porque a droga faz isso, destrói famílias. Aos que acham que o usuário é apenas um coitadinho, precisamos dizer que ele é vítima, sim, mas não é tão coitadinho assim, pois é ele quem sustenta o tráfico. É o dinheiro dele que serve para o traficante trazer do exterior armas mais poderosas que as dos policiais. Vamos acompanhar, então, a tramitação dessa PEC sobre drogas, que está no Senado.

Caso Marielle poderia ter sido solucionado há muito mais tempo: Nesta segunda-feira o ex-ministro da Justiça Sergio Moro disse que lá em 2019, cinco anos atrás, o nome de Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, já aparecia ligado ao assassinato de Marielle Franco. Por que, então, ficaram enrolando, ensebando, freando? Para faturar politicamente, usar Marielle para fazer ataques políticos ao então presidente da República, Jair Bolsonaro, e sua família. Como naquela história que saiu no principal noticiário do país, em que um dos milicianos teria ido ao condomínio onde Bolsonaro morava na Barra da Tijuca. Foram inúmeras as insinuações como essa.

Agora, ficam de cara no chão ao perceber que era uma disputa de aproveitamento de território, um caso de exploração fundiária na zona oeste do Rio de Janeiro em que a vereadora estava bloqueando, e foi eliminada por causa disso. E havia um delegado que segurava as investigações. Domingos vai ser aposentado no Tribunal de Contas, aposentadoria compulsória. E o irmão dele, Chiquinho, é deputado do União Brasil, está sendo expulso do partido e vai ser cassado. Vem o suplente, que é sobrinho de um bicheiro. Assim é difícil corrigir as coisas, não?

Ronaldo Caiado reforça pedido por anistia para quem não quebrou nada no 8 de janeiro: Queria registrar a proposta do governador de Goiás, alinhada com a proposta feita naquela Avenida Paulista cheia de gente, lotada, no dia 25 de fevereiro: anistia para pacificar. A esquerda guerrilheira, a esquerda terrorista foi anistiada pelo governo militar; os que estavam no exterior puderam voltar, os que haviam sido condenados foram libertados, mas agora a esquerda não quer, e fez manifestações esvaziadas contra a anistia no sábado.

Ronaldo Caiado está pregando anistia, dizendo para o Congresso Nacional que quem não quebrou, quem só estava lá de bobeira, estava na manifestação, mas não quebrou nada, não quebrou vidraça, não arrombou porta, não quebrou cadeira, nem relógio, nem mesa, já pagou por tudo isso. Teve gente que morreu; tivemos a condenação a 14 anos de prisão dessa professora aposentada de 71 anos, que deixou até Elon Musk impressionado; um outro, morador de rua, que estava lá de bobo mesmo, olhando, foi preso e ficou 11 meses na prisão. Tudo isso exige um reestudo e uma anistia para quem realmente não vandalizou patrimônio público.


Alexandre Garcia – Foto: Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro/divulgação – Gazeta do Povo




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