O token de carbono performado é uma solução moderna e inovadora,
e que traz no seu escopo de atuação, todos os ingredientes necessários à
preservação do meio ambiente, hoje objeto de estudos e preocupação mundial.
Essa
modernidade, para o bem geral e contentamento dos segmentos da flora, fauna e
todo o ciclo hidrológico do País, chega a Brasília no próximo dia 21 deste mês
de março, em um evento que será realizado no Colégio La Salle da 906 Sul, área
nobre da Capital da República a partir das 17
horas.
A novidade, ou inovação como
preferem integrantes do setor, chega a Brasília através da iniciativa da
Associação Comercial do Distrito Federal, da Eco Mundi, corretora
pioneira que atua em parceria com a TokenizadoraCoinlivre que faz a
tokenizaçāo dos ativos de biodiversidades desenvolvidos através da metodologia
da Soma Forest Brazil, com a função determinada dedesenvolver e ampliar o
mercado de tokens de carbono performado.
A iniciativa visa,
principalmente, buscar investidores de lucro real ou mesmo aqueles que
necessitam compensar suas emissões ou ter seus impostos reduzidos. O token
permite a digitalização de ativos de biodiversidade em formato “smart
contracts”, ou os chamados contratos inteligentes. Esses contratos são acordos
digitais que se executam automaticamente quando as condições pré-estabelecidas
são devidamente cumpridas, garantindo a segurança e correção nas transações
efetuadas. Os ativos da biodiversidade tokenizados são devidamente
regulamentados, seguindo normas nacionais e internacionais, sob o tema carbono.
Com o Decreto-lei 10.828-21, publicado em outubro de 2021, houve a clarificação
das regras legais e financeiras para o fomento de um produto do agronegócio,
que, segundo a COINLIVRE a tokenização potencializará de forma efetiva o
mercado ativo das propriedades rurais.
O evento tem um cunho educacional
e esclarecedor e terá ainda a participação do Bureau Veritas , empresa
líder mundial em serviços de teste, inspeção e certificação, além do
Conselheiro aposentado do Tribunal de Contas de Rondônia, o Pós. Dr. Benedito
Antônio Alves, da A&C Advogados e do Dr. Hélio Ribeiro, da Audiger
Auditores & Consultores, que esclarecerá sobre a CVM e como ela vem
regulando esses ativos de biodiversidade como instrumento legal de
financiamento no agronegócio e os benefícios fiscais e tributários do ativo.
O evento, promovido pela
Associação Comercial do DF, terá vários painéis, com a presença de empresários,
investidores, técnicos e autoridades atuantes no mercado. Segundo
especialistas, as vantagens do uso do token de carbono performado abrange
inúmeros setores. Por exemplo, áreas para o produtor rural, áreas que antes
eram consideradas passivas, como Reserva Legal, Área de Proteção Permanente,
Reserva Particular do Patrimônio Natural e excedentes florestais, se tornam
ativos. Explica a desenvolvedora que com a implantação o produtor rural poderá
monetizar essas áreas com legitimidade, preservando o meio ambiente. A
tecnologia do token do carbono performado surge como um fato novo na cultura
ambiental, admite Maria Eugênia Brasil, CSO da Soma Forest Brazil.
Segundo ela, o foco agora é a divulgação e ampliação de mercado e a busca de
novos investidores e empresas de lucro real. Maria Eugênia também chama a
atenção para o fato de que com a implantação do token, o meio ambiente lucra
com a manutenção das florestas em pé, bandeira que as autoridades do setor e o
povo brasileiro sempre se manifestam com empenho para que isso aconteça. Na
prática, a metodologia aplicada que ajuda na educação ambiental e social. Sobre
o futuro mercado dos tokens perfomados, Maria Eugênia se manifesta otimista,
afirmando que acredita que será um mercado sem volta, citando que o mundo
moderno de hoje respira e espera por soluções ambientais como essa.
Segundo ela, nos tratados de
cooperação entre os países, a opção é a descarbonização. E isso, afirma ela,
nos coloca num universo de entrega segura. E para que isso aconteça Maria
Eugênia se respalda na premissa de que o token é uma unidade de valor que representa
algo em um determinado sistema. No caso ele representa 27 serviços
ecossistêmicos, gerados pela própria natureza. O processo de emissão,
verificação e validação dos ativos de biodiversidade se inicia com a
verificação de documentos de uma propriedade rural, desde que esteja ativa e
sem nenhuma restrição. Em seguida se inicia o processo de inventário
florístico, a auditoria e a certificação por Big Four. E por último o registro
na bolsa de valores, etapa final.
Para os especialistas, técnicos e
atuantes do setor este projeto é global e representa a iniciativa do Brasil em
transformar oxigênio em commoditie. As empresas que se juntaram para essa
iniciativa pioneira não escolheram a capital da república por acaso, ou
comodidade. Brasília representa, abriga e aglomera todas as correntes que
impulsionam a economia do País, seja no setor privado, seja nos órgãos
representativos do setor público.
Os avanços da tecnologia, a
modernidade sem limites das inovações da inteligência artificial e a busca
incansável pela melhor qualidade de vida do planeta é uma realidade
condicionante para a sobrevivência de empresas e profissionais ligados a esse
ramo de atividade. Por isso, o evento do dia 21 na Capital da República desde
já desperta curiosidade e expectativa.