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Ibaneis marca território e sai na frente da concorrência ao anunciar candidatura ao Senado

Ibaneis marca território e sai na frente da concorrência ao anunciar candidatura ao Senado

O anúncio da pré-candidatura de Ibaneis Rocha (MDB) ao Senado é, na visão de políticos, uma forma de ocupar espaço diante da concorrência. A deputada Bia Kicis (DF) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro são dois nomes do PL para a corrida à Câmara Alta. Outro aliado, o empresário Paulo Octávio (PSD), também pode ser lançado pelo partido. Como são duas vagas, a união de todos as legendas da base de Ibaneis precisa ser bem construída. Em solenidade ontem, o governador declarou que pretende se desincompatibilizar em 2026 para concorrer. Disse que a vice-governadora Celina Leão (PP) deverá assumir o Executivo e disputar a reeleição, se desejar.

Dois anos pela frente: Se deixar o governo para concorrer ao Senado, Ibaneis terá apenas mais dois anos de mandato. Precisará se desincompatibilizar em dois de abril de 2026. É o tempo para concluir programas importantes, como as obras, e melhorar o atendimento dos serviços de saúde pública.

Sem reeleição: A eleição de Celina Leão é o melhor caminho para que Ibaneis retorne ao Palácio do Buriti para mais dois mandatos a partir de 2031. Qualquer outro político que vencer a disputa, em 2026, será candidato à reeleição. Celina já estaria na segunda gestão. O raciocínio só muda se o novo Código Eleitoral for aprovado incluindo o fim da reeleição. O relator é o senador Marcelo Castro (MDB-PI).

Vidraça: Ao anunciar que pretende disputar a vaga ao Senado, o governador Ibaneis Rocha (MDB) lança a disputa à sua sucessão antecipadamente. Há vantagens e desvantagens para a candidatura de Celina Leão (PP). A pouco mais de dois anos do início da campanha, Celina ganha tempo de visibilidade e também de vidraça.

No fim da fila: Em reunião de alinhamento de trabalho com toda sua equipe, o senador Izalci Lucas (PL-DF) afirmou, em seu novo escritório político no SIA, que sua candidatura a governador do DF em 2026 é inarredável. E acrescentou ser condicionada com o presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, quando do seu recente ingresso no PL. Integrantes da sigla, no entanto, dizem que a fila é longa.


Ana Maria Campos – Foto: Marcelo Ferreira – Correio Braziliense




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