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Obrigado Musk: o mundo agora sabe!

Obrigado Musk: o mundo agora sabe!

Elon Musk, o bilionário que comprou o Twitter para libertar o "passarinho azul" aprisionado, resolveu questionar Alexandre de Moraes: por que você exige tanta censura em seu país? Essa simples pergunta – totalmente legítima – despertou ondas de ânimo em todos aqueles preocupados com o avanço da tirania no Brasil. Mas não ficou só nisso...

A coisa escalou bem rápido. O dono da Tesla e da SpaceX passou a publicar novas mensagens cobrando maior respeito à liberdade de expressão por parte do nosso ministro supremo. Musk entrou de sola na luta pela liberdade em nosso país, avisando que publicaria todo o material dos arquivos do Twitter, demonstrando como houve pressão ilegal e até ameaças para que a plataforma realizasse perseguição política.

Elon Musk jogou os holofotes do mundo todo para o Brasil. As decisões bizarras de Alexandre de Moraes estão sendo escrutinadas por todos.

Todos ficaram aguardando a reação. E ela veio, no final de semana mesmo. Musk fez burocratas trabalharem no domingo, a esquerda criticar o consumo de drogas (no afã de difamar o empreendedor) e até globalistas que se curvam para a OMS alertarem para o perigo contra a "soberania nacional", confundindo o desejo de Alexandre com as leis da nação.

Alexandre de Moraes não dobrou a aposta: ele a multiplicou por dez! O ministro resolveu incluir o "CEO do X" nos inquéritos ilegais das milícias digitais. Musk não é o CEO de sua empresa, e colocar um cidadão americano nas "investigações sigilosas" foi um ato desesperado – e totalmente patético. O abuso de poder de Alexandre virou piada internacional. Não faltam americanos alertando para o absurdo. Um deles comentou:

Um governo estrangeiro NUNCA deveria sentir-se suficientemente ousado para perseguir cidadãos dos EUA por razões políticas, independentemente do partido ao qual o cidadão dos EUA se alinha. O fato de o Brasil sentir que pode ir atrás de Elon Musk é uma acusação a Biden e aos democratas. Eles são responsáveis por isso.

Vale notar que o FBI possui um instrumento para investigação no exterior chamada "transnational repression". É para quando governos estrangeiros perseguem, intimidam ou agridem cidadãos americanos. No site do FBI há essa explicação: "Os governos de alguns países assediam e intimidam os seus próprios cidadãos que vivem nos EUA. Estes governos também podem ter como alvo cidadãos naturalizados ou nascidos nos EUA que tenham família no estrangeiro ou outras ligações estrangeiras. Isto viola a lei dos EUA e os direitos e liberdades individuais".

A guerra está só começando. Mas o lado da liberdade ganhou um aliado de peso, o homem mais rico do mundo, dono da plataforma mais utilizada pelos jornalistas.

Alguns petistas ficaram animados com a decisão de Alexandre de Moraes, acreditando que Elon Musk será alvo até de busca e apreensão por parte do FBI. O governo Biden instrumentalizou bastante o Estado para fins partidários, mas ainda há leis na América. Tanto que nem Allan dos Santos foi extraditado, pois conseguiu asilo político e o governo americano não reconhece como crime a opinião do jornalista sobre o STF.

Mas se Alexandre não tem poder nos Estados Unidos e virou motivo de chacota no mundo, no Brasil é verdade que sua vontade virou "lei", com a cumplicidade da mídia. A imprensa chegou a afirmar que a Anatel estaria de prontidão para banir o X do Brasil. Tirar o X do ar é fácil; difícil mesmo é ver a Anatel bloquear o sinal de celular dos presídios.

O STF está a serviço do petismo, perseguindo qualquer um que ouse defender a liberdade de expressão. A velha imprensa automaticamente sai em sua defesa, chamando de "ataque" qualquer crítica ao comportamento dos ministros supremos. Mas no resto do mundo essa narrativa não vai colar. E Elon Musk jogou os holofotes do mundo todo para o Brasil. As decisões bizarras de Alexandre de Moraes estão sendo escrutinadas por todos, o que vai revelar ao planeta aquilo que nós já sabemos faz tempo: não há mais democracia no Brasil.


Rodrigo Constantino – Foto: EFE/EPA/ – Gazeta do Povo




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