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O caso das joias e a regra de ouro

O caso das joias e a regra de ouro

Em novo indiciamento no caso das joias, o "sistema" mostra como quer destruir Jair Bolsonaro a todo custo. A Gazeta do Povo publicou excelente reportagem de Renan Ramalho sobre o assunto. Esse trecho resume bem a situação:

Se, como ocorreu até aqui, as investigações não mostrarem imagens, áudios ou mensagens inéditas e chocantes – dinheiro vivo, confissões de desvios éticos etc. – que o envolvam diretamente nos escândalos, nada indica que sua popularidade se esvairá.

Vamos supor que Bolsonaro realmente tentou vender alguns presentes recebidos enquanto presidente: isso seria suficiente para reverter sua imagem perante seus apoiadores? Parece pouco provável, pois mesmo que houvesse algum ilícito, a percepção de que somente ele é perseguido por "picuinhas" fala mais alto.

Todos sabem, a esta altura, que Alexandre de Moraes encabeça um esforço hercúleo do "sistema" para afastar Bolsonaro do jogo e, de tabela, enfraquecer seu capital político.

Não podemos esquecer do cartão da vacina de Covid, de inquérito por ter "importunado a baleia" etc. Todos sabem, a esta altura, que Alexandre de Moraes encabeça um esforço hercúleo do "sistema" para afastar Bolsonaro do jogo e, de tabela, enfraquecer seu capital político. O tiro pode sair pela culatra, como o fenômeno Trump tem mostrado nos Estados Unidos.

A revista Veja perguntou o que significa o indiciamento novo contra Bolsonaro, e o deputado Gustavo Gayer sintetizou com perfeição a resposta: "Significa que a PF virou oficialmente uma Gestapo a serviço do Moraes e estão desesperados para desgastar o líder político que leva milhões pras ruas". Essa será a mesma interpretação de milhões de brasileiros, até porque basta comparar com o tratamento recebido por Lula e sua trupe.

O Globo estampa a seguinte manchete: "Joias de Bolsonaro x relógio de Lula: por que TCU mandou ex-presidente devolver presentes, mas entende que petista pode ficar com peça?" Só essa pergunta já escancara o duplo padrão em curso. Os corruptos graúdos pegos na Lava Jato estão todos soltos, de volta à cena do crime, com a proteção do "sistema". Bolsonaro é perseguido por qualquer espirro...

Os donos do poder têm a esperança de que, no final, o público em geral vai colocar a pecha de ladrão em Bolsonaro também, criando uma equivalência com o petista e embaralhando o jogo, para retirar o aspecto ético da equação. Vai funcionar? Pelo que mostra a experiência americana, não. A maioria percebe o jogo sujo, o viés, a perseguição, a total falta de isonomia.

Numa democracia, todos devem ser iguais perante as leis. É fruto da regra de ouro: não fazer com os outros o que não gostaria que fizessem com você. O império da lei dita que cada cidadão deve ser medido pela mesma régua.

Quando um Bolsonaro é perseguido por suposta "rachadinha", que a imprensa trata como fato, enquanto um petista é protegido mesmo com provas de sua rachadinha, isso comprova o duplo padrão. Quando bandidos que desviaram bilhões seguem livres, leves e soltos, mas bolsonaristas permanecem presos sem qualquer crime cometido, isso escancarara a falta de critério objetivo e imparcial. E o povo sabe que este tipo de duplo padrão é a maior ameaça à democracia na verdade, não a tal "extrema direita" que a mídia aprendeu a repetir feito um papagaio idiota...


Rodrigo Constantino – Foto: Valter Campanato/Agência Brasil – Gazeta do Povo




1 Comentários

  1. Comparar o luladrão com o Capitão é o mesmo que comparar "merda" com OURO!

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