Eles
são “antifascistas”, seguem o “modelo Stalin”, adoram o Estado, que não tem
nada a ver com solução, que é sempre a maior parte do problema. Eles são
“antifascistas fascistas”, são um perigo, têm o terror das aspas, não se
preocupam com disfarces, só enganam quem quer ser enganado, quem abriu mão do
senso crítico, por loucura ou interesse, ou quem nunca teve capacidade de
análise, de reflexão. Prometem salvação e proteção, enquanto condenam um país
inteiro a desgraças absolutas, em todas as áreas, em todas as questões. São uma
máquina de moer gente.
O
“antifascismo” voltou a ser muito fascista. É o que não é, o que não pode ser.
As estatais, de novo, são usadas politicamente. As estatais, de novo, acumulam
prejuízo: mais de R$ 4 bilhões só este ano. Tentaram esconder o prejuízo de
quase R$ 1 bilhão dos Correios, não deu. E querem estatizar o que já foi
privatizado, querem mais estatais, para ampliar um destruidor recorde
brasileiro. São fascistas, querem o “capitalismo de Estado”. Fazem de tudo para
liberar empresas corruptas e corruptoras, baixam medida provisória para
favorecer os “amigos do rei”.
Os
“antifascistas” prometem salvação e proteção, enquanto condenam um país inteiro
a desgraças absolutas, em todas as áreas
Eles
contratam servidores federais, como se não houvesse amanhã. Juram que o
desemprego está em queda, mas quem lidera as contratações é a administração
pública. E gasta-se, gasta-se muito e gasta-se mal. E avisaram que seria assim.
Se os gastos totais cresciam a uma taxa média de 6% ao ano, até a implementação
do teto no governo Temer, foi só implodir o teto. E as contas públicas têm
rombo de R$ 61 bilhões em apenas um mês... E a dívida encosta em R$ 7 trilhões.
O dólar dispara, os investidores estrangeiros se retiram.
Três
décadas se passaram, e os “antifascistas” ainda sentem saudade da
hiperinflação. Eles não se envergonham de publicar em seu site oficial: “Plano
Real: 30 anos depois, Brasil ainda sofre efeitos colaterais”. É assim que
funciona: se é bom para o país, eles são contra, terminantemente contra. O mais
incrível é que os adoradores do Estado tiveram o apoio em 2022 dos “pais do
real”, que agora ensaiam um arrependimento. Infelizmente, não dá para voltar no
tempo, com criadores que deram a entender que odeiam sua própria criação
transformados em algo decente.
Os
“antifascistas” também foram contra a reforma da Previdência, e são contra uma
nova reforma muito necessária. Os gastos com a Previdência chegaram a R$ 930
bilhões em maio, mesmo descontando as dívidas judiciais da União. Em maio de
2023, o custo era de R$ 819 bilhões. A dinâmica de crescimento está muito acima
do esperado, mas, de repente, revisaram as contas e resolveram que os gastos
este ano serão R$ 12 bilhões abaixo do previsto... E emendas parlamentares são
liberadas no maior volume da história para um período pré-eleitoral. Incluindo
recursos distribuídos sem critérios técnicos, emendas Pix e verbas
remanescentes do que chamavam de “orçamento secreto”.
Os
“antifascistas” parecem mesmo poderosos, não devem explicações a ninguém. Nem
sobre licitação suspeita, leilão descabido e fraudulento, intervencionismo
estatal, queimadas na Amazônia e no Pantanal, dengue... Eles nunca têm culpa de
nada, nunca. Eles são os salvadores e protetores e, para agir, precisam do
nosso dinheiro. E a carga tributária só aumenta, e pesa, e pesa. Querem todo
mundo feliz por pagar imposto sobre o que ganha, pagar imposto sobre o que
gasta, imposto sobre os bens que tem, tudo comprado com dinheiro já
tributado... E, quando morremos, nossos herdeiros pagam mais imposto sobre o
que deixamos. O festival de tributos é a alegria dos “antifascistas”.
Críticas
e opiniões são proibidas. Debate para quê? Os facínoras estão sempre certos e
se permitem, e a eles é permitido controlar os discursos, inventar o “debate”,
entre aspas, sem perguntas, sem cobrança, sem divergência, sem dados reais, sem
fatos. Assim é “democrático”, “discussão” elitizada, sem o povo, que nada sabe.
Vale tudo para acabar com o que os “antifascistas” chamam de “extrema direita”.
É lindo o combate aos “cretinos”, aos “animais”, a quem não é “gente”, aos
“selvagens”, que devem ser extirpados. É desses o ódio, o descontrole, a raiva.
Quem acredita nisso é o quê? O “antifascismo” é fascista, é uma titica de
cachorro.