"Revesti-vos
de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas
ciladas do diabo." - Efésios, 6:11
Sábado,
dia 13 de julho de 2024, às 6:11 p.m., três disparos são ouvidos no comício em
que Donald Trump discursava em Butler, Pensilvânia. Por um milagre, questão de
milímetros, o tiro de fuzil pegou apenas sua orelha de raspão, em vez de
explodir seu crânio. Se a tentativa de assassinato fosse bem-sucedida, a
América mergulharia no caos, quiçá numa guerra civil.
Foi
um dos dias mais sombrios da república americana, comparável ao assassinato do
republicano Lincoln ou a tentativa de assassinato do republicano Ronald Reagan.
Foi algo chocante. Mas não totalmente surpreendente. E aqui é preciso falar da
retórica democrata em conluio com a velha imprensa. Cabe questionar de forma
sincera: quem ficaria triste com um assassinato de Hitler? Quem poderia
lamentar a morte de um genocida, se ela significaria salvar a democracia e a
própria nação?
A
imagem de Trump, mesmo com um tiro na orelha, levantando com os punhos cerrados
e gritando "lutem" e "U.S.A." entra para a historia como
uma das mais icônicas
Toda
a campanha democrata se resume ao esforço de pintar Trump como o novo Hitler.
Eles falam isso abertamente. Dois dias antes do atentado contra o
ex-presidente, Joe Biden escreveu que os americanos desejam um presidente, não
um ditador. Quando um jornalista perguntou qual era a maior ameaça à democracia
americana, dois meses atrás, Biden não titubeou e disse: "Donald
Trump".
Várias
celebridades e jornalistas expressaram seu desejo de ver Trump morto, e alguns
foram mais longe e revelaram como gostariam de matá-lo: socos na cara, veneno,
degolando sua cabeça, um tiro. A responsabilidade de puxar o gatilho é sempre
do indivíduo, mas é inegável que tal retórica produz muito calor e alimenta um
clima de "justiça com as próprias mãos". Num país com mais de 300
milhões, alguns amalucados vão interpretar que serão heróis se impedirem
tamanha desgraça aos seus vizinhos.
A
narrativa de que Trump eleito novamente representaria o fim da democracia é
absurda, até porque Trump esteve recentemente no poder e nada parecido
aconteceu. Mas é o que restou a uma imprensa militante que odeia o republicano.
Se os democratas realmente acreditassem que Trump é Hitler reencarnado, então
não faria sentido comemorar que ele sobreviveu ao atentado, não é mesmo? Alguns
chegaram a lamentar o erro do atirador, destilando ódio, mas com alguma
coerência. A maioria da esquerda, porém, preferiu expor sua hipocrisia.
Obama
soltou uma nota condenando toda violência política, antes mesmo de Biden. O
atual presidente se manifestou apenas duas horas após o atentado, e quando o
jornalista perguntou se houve uma tentativa de assassinato do seu adversário,
ele disse que preferia aguardar os fatos. Duas horas depois, com vastas provas,
imagens, testemunhos etc.
A
reação inicial de alguns esquerdistas aloprados foi negar o atentado, alegando
se tratar de uma encenação. Até hoje há dementes com esse discurso sobre a
facada em Jair Bolsonaro. Janones, Kakay e outros seres abjetos foram nessa
linha. Como ficou impossível negar a veracidade do atentado, alguns preferiram
mudar o discurso para falar que o atirador era um republicano, ou então culpar
as armas ou a violência em geral. Barroso e Lewandowski seguiram por esse
caminho, sem mencionar o ódio alimentado pela extrema esquerda contra
conservadores.
Mas
teve quem fosse ainda mais longe e culpasse Trump pelo atentado contra ele
próprio. Foi o caso de Marcelo Lins na Globo News, do "intelectual"
petista Christian Lynch e também do editorial do Estadão, falando da
"entropia americana", para dar um ar científico à sua militância
tosca. No subtítulo fica claro o alvo do jornal tucano: "Atentado contra
Trump representa uma dramática escalada da violência política que tem marcado
os EUA desde que o ex-presidente incitou a invasão do Capitólio no 6 de
Janeiro".
Fizeram
de tudo para barrar Trump, com inesgotáveis mentiras, perseguição,
indiciamentos e até condenações. Mas ele resistiu a tudo, inclusive a uma
tentativa de assassinato
A
velha imprensa passa anos comparando Trump a Hitler, falando de conluio com os
russos, acusando-o de fascista, genocida, extremista. O Partido Democrata
endossa essa mensagem ridícula. E a culpa é do próprio Trump pelo clima quente
no debate? Haja cara de pau! Mas esperar da esquerda uma postura diferente, uma
reflexão sincera sobre seu modus operandi, é esperar um milagre - talvez da
mesma natureza daquele que salvou Trump neste atentado.
Por
fim, é preciso falar da extrema incompetência do Serviço Secreto. Essa é a
melhor das hipóteses, pois uma alternativa é cumplicidade. A chefe da equipe,
que trabalhava na segurança da Pepsi antes, deu uma entrevista recentemente
enaltecendo a "diversidade" no Serviço Secreto, elogiando
"particularmente as mulheres". As imagens mostraram algumas dessas
mulheres, totalmente despreparadas, acima do peso e sem qualquer condição de
oferecer proteção a um sujeito alto como Trump. O DEI destrói a meritocracia, e
isso pode custar vidas dependendo da área de atividade. O foco do Serviço
Secreto deve ser proteger o cliente, não ter mais "diversidade" na
equipe.
Não
obstante, Trump elogiou o Serviço Secreto em sua primeira nota, lamentando a
morte de um homem do público, um herói que pulou em cima de suas filhas para
protegê-las. A imagem de Trump, mesmo com um tiro na orelha, levantando com os
punhos cerrados e gritando "lutem" e "U.S.A." entra para a
historia como uma das mais icônicas. Fizeram de tudo para barrar Trump, com
inesgotáveis mentiras, perseguição, indiciamentos e até condenações. Mas ele
resistiu a tudo, inclusive a uma tentativa de assassinato. Está mais forte do
que nunca. E falou em união, em salvar a América.
Se
Trump, um bilionário que poderia estar curtindo a vida num iate pelo mundo,
enfrenta tudo isso com dignidade e resiliência, então o mínimo que seus
apoiadores podem fazer é sair da toca sem medo para apoiá-lo. Elon Musk fez
exatamente isso, assim como outros empresários famosos. Cada vez mais gente vai
se orgulhar de usar o boné do MAGA agora. Ele passa a ser um símbolo de luta
contra a mentira, a violência, a esquerda.
Tudo
isso num tom mais messiânico, religioso. Não é para menos: "Era para eu
estar morto", confessou o próprio Trump em sua primeira entrevista após o
atentado. Graças a Deus não está. E deve haver um ótimo motivo para isso...