Lula nunca foi moderado. Lula nunca foi democrata. Ele
sempre reverenciou ditadores. Chegou a elogiar até mesmo Hitler numa
entrevista, por lutar por seus ideais. "Brincou" que foi ao Gabão
aprender a como ficar três décadas no poder. Considerava o tirano Fidel Castro
um ídolo. O TSE tentou impedir o povo de conhecer esse "lado"
lulista, mas para quem tem boa memória - e mesmo um Google enviesado - nunca
houve dúvidas de que Lula jamais foi democrata.
Lula e seu PT nutrem desde sempre profundo apreço por
regimes tirânicos. O TSE fez tudo durante a eleição para apagar isso da memória
do eleitor, inclusive censurando jornais como a Gazeta do Povo por simplesmente
trazer à tona o elo entre Lula e Daniel Ortega, o ditador da Nicarágua que
persegue cristãos. O PT sonha com uma censura ao próprio passado petista, mas o
povo tem na memória o afago entre Lula e vários tiranos.
A Folha de SP publicou à época uma reportagem
admitindo que a relação de Lula e do PT com ditaduras é uma “pedra no sapato”
da candidatura esquerdista, já que o petista “foi próximo ideologicamente de
líderes autoritários e firmou parcerias econômicas com regimes” socialistas.
Mas a Folha, como de praxe, tenta suavizar a coisa, dourar a pílula, tapar o
sol com a peneira. Lula não foi próximo; ele ainda o é! E não se trata apenas
de parceria econômica, mas de laços umbilicais ideológicos.
Lula fundou o Foro de SP com Fidel Castro, com o
intuito de “resgatar na América Latina o que se perdeu no Leste Europeu”, ou
seja, o comunismo. Lula sempre idolatrou Fidel, o maior tirano assassino da
história do continente. Até mesmo durante a campanha, quando teve a
oportunidade de se afastar um pouco do genocida (esse sim, verdadeiro
genocida), Lula insistiu em sua profunda admiração pelo “líder cubano”.
O TSE fez tudo durante a eleição para apagar isso da
memória do eleitor: Na Venezuela, Lula gravou vídeos de apoio tanto a
Chávez como a Maduro, e disse certa vez que Chávez dirigia uma Ferrari enquanto
ele dirigia um Fusquinha, mas ambos apontando para o mesmo destino. Gleisi
Hoffmann, presidente do PT, sempre defendeu o regime venezuelano abertamente.
Na coligação do PT temos o PCdoB, que além de comunista até no nome, já lançou
manifesto de apoio a Coreia do Norte, o regime mais cruel do planeta.
A diplomacia petista durante o governo lulista
anterior mirava na estratégia declarada sul-sul, ou seja, uma tentativa de
reduzir a influência americana e ocidental como um todo. Lula se aproximou à
época de Ahmadinejad, o responsável pela ditadura iraniana. Lula se aproximou
do Hamas, grupo terrorista que controla a Faixa de Gaza. O que vemos hoje,
portanto, tem precedentes, segue uma linha coerente do petista, sempre próximo
do eixo do mal.
Isso tudo é só a ponta do iceberg. Se o brocardo
popular “diga-me com quem andas que te direi quem és” serve como sabedoria,
então o PT sempre escolheu andar com as piores amizades. E nada disso é
novidade. Em meu livro “Estrela Cadente: as contradições e trapalhadas do PT”,
publicado em 2005 antes mesmo do mensalão, já havia um capítulo sobre essa
relação próxima do PT com os piores tiranos do planeta. O Foro de SP não é uma
invenção de Olavo de Carvalho, mas algo concreto criado pelo petista que se diz
democrata.
Olívio Dutra, ex-governador petista do Rio Grande do
Sul, chegou a receber no Palácio Piratini representantes das Farc, o grupo
narcoguerrilheiro colombiano que sequestrou milhares de inocentes, além de ter
estendido uma bandeira de Cuba na fachada do prédio.
Quando Lula chama os sequestradores de Abílio Diniz de
“meninos”, portanto, não é por acaso. O grupo responsável pelo sequestro também
tinha cores ideológicas comunistas, e por isso acaba sendo protegido pelos
parceiros do Foro de SP. Basta ver a defesa petista ao assassino Cesare
Battisti, só porque ele matou inocentes em nome do comunismo.
Isso no campo internacional, mas dentro do Brasil o PT
sempre apoiou o MST, que promove invasões criminosas, e o MTST, seu braço
urbano. Lula disse que Boulos e o MTST teriam papel relevante em seu eventual
novo governo. O PT tem “filósofos” que, além de odiar a classe média
“fascista”, entendem a “lógica do assalto”. Segundo áudio vazado, um
representante do PCC admite manter "diálogos cabulosos" com a turma
petista. Num texto escrito durante a eleição, concluí:
Como fica claro, Lula e o PT jamais demonstraram
respeito pela democracia. Seu DNA é extremamente autoritário, quiçá
totalitário. Tanto que o PT sempre tratou adversários como inimigos mortais,
não como políticos ou partidos com divergências legítimas. Os tucanos que
resolveram apoiar Lula podem até fingir que estão preocupados com a nossa
democracia, mas ninguém acredita mesmo nessa lorota. Quem quer preservar a
democracia não se une a quem mira nos exemplos de Cuba e Venezuela, ou quem
liderou o mensalão, esquema corrupto que usurpava a democracia representativa
para transferir todo o poder para um só partido. O TSE pode detestar isso,
mas continua sendo verdade: o candidato petista tem ligação próxima com as
piores ditaduras do planeta. Quem é democrata mesmo jamais votaria em Lula
contra Bolsonaro.
Resgato esse trecho para lembrar que os tucanos que se
mostram surpresos com o apoio de Lula a Maduro agora são apenas cínicos,
sonsos. Primeiro, porque o apoio vem desde sempre. Segundo, porque Maduro não
se tornou ditador somente agora. Por fim, não se trata de um caso isolado: tem
método! Lula e seu PT são apaixonados por ditadores socialistas. O Lula
moderado e democrata nunca existiu, jamais passou de pura ficção criada por
tucanos que, no fundo, são apenas petistas enrustidos.