Sindicato da Indústria da Construção Civil reúne
autoridades do Judiciário, GDF e Ministério Público em evento para combater a
grilagem e evitar suas consequências ambientais
“Muitas vezes, os criminosos usam diversos artifícios
para tentar descaracterizar uma área ambiental, porque uma área devastada chama
menos atenção e é mais fácil para ser parcelada de forma irregular. É o modus
operandi desses criminosos”, aponta o diretor de Meio Ambiente e
Sustentabilidade do Sinduscon-DF, Luciano Alencar. Os avanços dos incêndios e
demais consequências ambientais provocados pela grilagem serão debatidas amanhã
em evento realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito
Federal.
Autoridades do Executivo, do Judiciário e do
Ministério Público vão apresentar as principais estratégias de combate ao
crime.
Crise hídrica: Por se tratar do Distrito Federal,
as invasões em áreas impróprias comprometem a capacidade hídrica, pois muitas
delas ocorrem em áreas ecologicamente sensíveis. Isso diminui a capacidade de
recarga de aquífero, o que resultará em desabastecimento da população
brasiliense, como ocorreu em 2018.
“Antes desmatavam. Agora, a nova forma de grilagem
degarada e queima”, frisa Luciano Alencar.
Muitas presenças importantes estão confirmadas no
debate: o presidente da Câmara Legislativa, Wellington Luiz; o desembargador
Renato Scussel, presidente da Comissão Regional de Soluções Fundiárias do
TJDFT; os secretários de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes; de Desenvolvimento
Urbano e Habitação, Marcelo Vaz; e o presidente do Instituto Brasília
Ambiental (Ibram), Rôney Nemer.
O juiz do TJDFT Carlos Maroja e o promotor de Justiça
do MODFT Denio Augusto de Oliveira Moura também participam. O presidente da
Ademi-DF, Roberto Botelho, será um dia mediadores, além do anfitrião do evento,
Adalberto Valadão Jr, presidente do Sinduscon.