Os piores criminosos do Brasil já foram
presos dezenas de vezes pelas polícias e soltos dezenas de vezes por um sistema
de justiça criminal dominado pelo garantismo penal e pela criminologia crítica.
Tanto um quanto outro são produtos da perversão marxista do direito penal.
A causa da crise de criminalidade do
Brasil não é a pobreza. As evidências são claras: enquanto o PIB per capita do
Brasil subia – ou seja, o país ficava mais rico – os índices de criminalidade
quebravam todos os recordes. A causa da crise de criminalidade são as ideias de
cunho marxista que dominaram as escolas de Direito do país e depois entraram
nas defensorias públicas, no Ministério Público, no Judiciário e em quase todas
as esferas do sistema de justiça criminal, com a notável e fundamental exceção
da polícia. Essa é uma das razões da “guerra à polícia” declarada pelo
ecossistema de ONGs “de segurança pública”, financiadas por George Soros, que
efetivamente define a política de segurança pública do Estado brasileiro. Sem o
trabalho da polícia o Brasil já teria mergulhado no caos.
"O Estado, governado mais uma vez pelo
PT, quer nos colocar no lugar de vagabundos assassinos. Mas nosso lugar é o de
Vítor Medrado: um cidadão inocente selecionado aleatoriamente para ser fuzilado
pelo crime imperdoável de possuir um celular"
No mesmo dia em que um ciclista foi
executado a sangue frio em um assalto em São Paulo – mesmo sem ter esboçado
qualquer reação – o Estado brasileiro lançou o projeto "Pena Justa"
com o objetivo de melhorar as condições dos presídios. Na mensagem de
lançamento do Pena Justa, o Estado brasileiro pediu que não tenhamos
"raiva" do criminoso.
No mesmo dia em que um ciclista foi
executado a sangue frio em um assalto em São Paulo – mesmo sem ter esboçado
qualquer reação – o Estado brasileiro lançou o projeto "Pena Justa"
com o objetivo de melhorar as condições dos presídios. Na mensagem de
lançamento do Pena Justa, o Estado brasileiro pediu que não tenhamos
"raiva" do criminoso.
O argumento do Estado é inacreditável: não
se deve odiar o criminoso porque amanhã “qualquer um pode estar no lugar dele”.
Esse é um exemplo perfeito das falácias e equívocos morais que sustentam o
discurso estatal sobre crime. O Estado pede que nos coloquemos no lugar do
criminoso. Mas o lugar reservado para nós é o da vítima. O brasileiro é vítima
do crime todos os dias, em todos os lugares e de todas as maneiras. Nenhum
lugar é seguro.
Na sua mensagem sobre o Pena Justa, o
Estado diz que amanhã qualquer um de nós pode estar preso. Isso, inevitavelmente,
soa como uma ameaça, especialmente depois dos processos de 8 de janeiro. A
lógica do Estado desmorona sobre si mesma. É óbvio que qualquer um pode cometer
um crime, porque crime é escolha. E quem faz essa escolha deve pagar por ela de
forma proporcional ao crime cometido – independente de quem seja o criminoso,
do título do seu cargo e até de sua ideologia. Mas no Brasil, antes de julgar o
réu, o Estado examina tudo isso.
Vivemos o equivalente a uma guerra
civil. A cada 20 anos são assassinados um milhão de pessoas no país. O
brasileiro tem medo do crime e raiva dos criminosos que o atormentam. Essa
raiva é extensível a todos aqueles que protegem, estimulam e justificam os
criminosos, principalmente quandousam para isso a máquina do Estado e o dinheiro
dos impostos pagos pelas vítimas.
O Estado, governado mais uma vez pelo
PT, quer nos colocar no lugar de vagabundos assassinos. Mas nosso lugar é o de
Vítor Medrado: um cidadão inocente selecionado aleatoriamente para ser fuzilado
pelo crime imperdoável de possuir um celular. Que cada um decida qual é a pena
justa para os assassinos de Vítor – e para aqueles que os incentivaram.