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Europa rechaça proposta de paz de Trump, mas Zelensky recua

Europa rechaça proposta de paz de Trump, mas Zelensky recua

Hoje é quarta-feira de cinzas para os católicos, de jejum e abstinência, como na Sexta-feira Santa, ainda que tenham à mesa uma picanha, isso pode ser um milagre, hoje não é dia de comer carne. A situação está cada vez pior com a inflação, a taxa de juros, e o presidente Lula (PT) parece que faz questão de piorar com escolhas erradas.

A começar pela nomeação da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, para ser a negociadora política do governo na Secretaria de Relações Institucionais. Ela é uma debatedora, não uma negociadora. Além disso, o petista avalia levar o deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) para o Palácio do Planalto como o novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência

Europa contra Trump: Outro ponto de preocupação é a conjuntura belicosa da Europa, que está contra a proposta de paz apresentada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a guerra na Ucrânia. A União Europeia sustenta que a Europa vai se armar para se defender da Rússia.

Na semana passada, Trump chegou a repreender o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Na ocasião, o republicano afirmou que Zelensky estava apostando com a possibilidade de uma Terceira Guerra Mundial. A Europa está no meio da situação.

Talvez os europeus estejam muito próximos do chamado complexo militar industrial, que floresceu na Guerra Fria e adora guerras, porque cada conflito significa produção de armas, munições, aviões, blindados e veículos. É uma riqueza muito grande para a indústria bélica. Pode ser isso.

Os democratas nos Estados Unidos sempre tiveram uma boa ligação com o complexo industrial militar. A Rússia está enfraquecida pela guerra e não conseguiu dobrar a Ucrânia nesses anos todos. A Ucrânia não se entregou graças, principalmente, ao auxílio dos EUA. 

Houve auxílio europeu, mas a maior parte veio do governo norte-americano. Trump suspendeu a ajuda militar e Zelensky recuou imediatamente. O ucraniano disse que está pronto para “trabalhar sob a forte liderança do presidente Trump para obter uma paz duradoura” e retomar o acordo para o fornecimento de minerais estratégicos e terras raras aos EUA.

Esses minerais são usados na fabricação de baterias, celulares e computadores, que são raros e caros, e que o Brasil tem muito, em troca da reconstrução da Ucrânia. O presidente russo, Vladimir Putin, se manifestou a favor do acordo com Trump. Os dois querem paz, querem dar um fim ao conflito. No entanto, a Europa resiste, aparentemente para não perder uma fonte de renda em meio à guerra. 

Líderes árabes percebem grandiosidade de plano de Trump para Gaza: Já os países árabes perceberam as oportunidades que acompanham a proposta de Trump, que é um grande empreendedor imobiliário e negociador, para tornar a Faixa de Gaza em uma nova Cancún. Eles estão dispostos a serem investidores na Faixa de Gaza, desde que o grupo terrorista Hamas seja expulso. Israel deve aprovar essa movimentação.

Será mais uma parte do Mediterrâneo que vira uma cote d'azur [Costa Azul, localizada no sul da França]. Toda a costa da Espanha, França, Itália e Grécia vive de turismo, que é uma grande fonte de renda. Se houver muita renda na nova Cancún, o Hamas não sobreviverá.

Senado se esquiva da luta contra censura: É uma vergonha que o Senado Federal, por causa de seus presidentes, Davi Alcolumbre (União-AP) e, antes dele, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não tenha resolvido a questão, que apenas a mídia analfabeta não vê, de desrespeito à Constituição. 

A Constituição prevê vedação à censura, a liberdade de opinião, a livre manifestação do pensamento, o princípio do juiz natural, a não existência de tribunal de exceção, no amplo direito de defesa, entre outros. 

É uma vergonha para o Brasil que esses direitos tenham que ser defendidos pelo governo norte-americano, pelo Congresso norte-americano. É vergonhoso que nossos deputados, senadores e alguns jornalistas tenham que pedir ajuda ao Congresso dos EUA. É vergonhoso que o Brasil ainda dependa de tutores.


Alexandre Garcia – Foto: EFE/EPA/Jim Lo Scalzo/Pool – Gazeta do Povo




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