Vai ficando cada vez mais difícil
acessar o noticiário do dia a dia sem encontrar um novo episódio de roubo do
Erário, evidente ou oculto por alguma safadeza legal, por parte do governo
Lula. Deixou de ser uma epidemia. Já está rolando, a toda, em ritmo de pandemia
que escapou de qualquer controle. Ficam falando aí, o tempo todo, em “combate”
à anistia, apoio cego a Alexandre de Moraes, e os horrores do governo Trump.
Mas o que realmente estão fazendo, na vida como ela é, é meter a mão no
dinheiro que você pagou de imposto.
É uma coisa cada vez mais aflita, tosca
e desesperada – a impressão é que estão vendo que o governo Lula começa a
caminhar para o fim, daqui a pouco mais de um ano e meio, e querem roubar até o
último real que houver no Tesouro Nacional. Não têm – e nunca tiveram –
qualquer ideia, projeto ou objetivo que não fosse se entupir de dinheiro sob a
proteção e, sobretudo, a cumplicidade de Lula e seu Estado-Maior. Agora, ao que
parece, começam a desconfiar que esse governo não vai durar para sempre – e
aproveitam o tempo que sobra para levar tudo o que conseguem. Parece um desses
saques de supermercado que acontecem de tempos em tempos. “Vamos levar o que
dá, até palha de aço, antes que a polícia chegue”.
“Neste preciso momento em que você está
pagando o imposto que vem junto com sua conta de luz, saiba que uma parte vai
pagar bonificações para 323 parasitas que Lula enfiou na direção de estatais e
empresas-sócias”
O último espasmo conhecido de ladroagem
que veste o terno e gravata de coisa legal, mas que é roubo do mesmíssimo
jeito, é a distribuição maciça de salários de marajá, nos conselhos de
administração de estatais e empresas em que o governo é sócio, para a gataria
gorda do regime. O escândalo, que não é de hoje, foi contabilizado por uma reportagem
de O Estado de S. Paulo. Neste preciso momento em que você está pagando o
imposto que vem junto com sua conta de luz, saiba que uma parte vai pagar
bonificações para 323 parasitas que Lula enfiou na direção de estatais e
empresas-sócias. Nenhum deles faz um minuto sequer de trabalho ali. É só
esperar o dia do pagamento e correr para o abraço – uma espécie de “Bolsa
Conselho” para a turma toda.
É o tipo do roubo ideal, pois o ladrão
está autorizado a roubar pela lei e tem a sua impunidade garantida em 100% das
vezes. Os salários, nos casos mais agressivos, chegam a R$ 80.000 por mês – que
vêm reforçar o seu contracheque caso você tenha um cargo de ministro, magnata
ou aspone em algum lugar do governo Lula. O Ministério da Fazenda, por exemplo,
é o mais guloso de todos: tem hoje 100 empregões destes, sendo que o próprio
ministro Haddad garantiu o seu. Em segundo lugar, com a ministra Dweck à
frente, vem o prodigioso “Ministério da Gestão” criado por Lula – eis aí, ao
que parece, a razão pela qual foi inventada essa anomalia. Ao todo, treze
ministros estão levando a sua granola com esse esquema.
O caso mais cômico é o da ministra da
“Igualdade Racial”, Anielle Franco. A única razão pela qual ela está no governo
é o fato de ser irmã da ex-vereadora carioca Marielle Franco, assassinada a
mando de gente que, hoje se sabe, estava envolvida com o PT e a candidatura de
Dilma Rousseff. Quais os conhecimentos que Anielle teria em ligas metálicas de
última geração, por exemplo, para estar no conselho da Tupy, sócia do governo?
Ela mal saberia dizer que horas são; sua especialidade é viajar pelo mundo com
dinheiro público. O que tem a dizer de útil numa reunião da empresa?
As explicações dos envolvidos são as
piores possíveis – para se ter uma ideia, a primeira coisa que lhes vem à
cabeça é dizer que não há nada de ilegal no que estão fazendo. É isso, mais do
que qualquer outra coisa, o verdadeiro governo Lula; muita briga para tirar
passaporte com outro nome, muita Palestina, muita linguagem neutra, muita
devoção ao STF, muita picanha etc. etc. etc., mas o que estão fazendo, mesmo, é
encher cada vez mais o próprio bolso.