Há mais de quarenta anos Lula e seu
partido, o Partido dos Trabalhadores, sabem com clareza absoluta pelo menos uma
coisa: temos de denunciar o tempo todo que o trabalhador é usado para sustentar
o “patrão”, mas na vida real ele serve, mesmo, para sustentar a gente. Entre na
profissão de sindicalista protetor dos proletários o mais cedo que puder. Com
um pouco de esforço, foco e determinação você vai ficar rico. Num caso extremo,
como o de Lula, o sujeito não só fica milionário, ou mais – vira presidente da
República três vezes.
A coordenada central desse truque é bem
simples. O empregador recebe o trabalho dos empregados e, em troca, entrega
dinheiro para eles através do pagamento de salário. A gente, em vez disso, tira
o dinheiro do trabalhador e não entrega nada em troca. Pegamos essa grana toda
inventando descontos, de preferência pagos antes de o idiota receber a sua
remuneração, e dizendo a ele que isso é para o seu “próprio bem”. É INPS, é
imposto sindical, é “contribuição” disso, é taxa daquilo, não só de quem
trabalha, mas também de quem emprega. Isso tudo vai para o governo e dali
direto para o bolso da gataria gorda do sistema.
“Nunca se roubou tanto na história
desde pais como nos dezesseis anos de governos Lula-Dilma que o Brasil sofreu
de 2003 para cá. Faça uma conta rápida: com R$ 4 bi em dois anos, limpinhos, dá
ou não para entrar na lista de milionários da Forbes?”
Acaba de ser revelado ao público que
estão metendo a mão de novo – e com tanta ganância, e em tais somas, que nem o
governo Lula foi capaz de esconder a roubalheira. Tiveram de abrir inquérito,
fazer “operação” da Polícia Federal etc. etc. etc. para mostrar que estão
cuidando do caso; tiveram, até, de demitir o presidente do INSS, Alessandro
Stefanutto. É lá, desta vez, que se usinava a ladroagem contra o trabalhador: o
santo-dos-santos das “políticas sociais” fazia descontos indevidos nas
aposentadorias dos trabalhadores e repassava o dinheiro para entidades amigas
do governo.
Ao longo de nove anos, desde 2016, o
esquema roubou nada menos que R$ 8 bilhões – metade disso só nestes dois anos
de governo Lula. O odor da corrupção, mais uma vez, está em torno de Carlos
Lupi, ministro da Previdência Social e sócio-proprietário do PDT – um a espécie
de sub-PT que frequenta com assiduidade o noticiário policial e é intransigente
no apoio a Lula. Não poderia, é claro, se dispensar a presença do “centrão”. E
veio à tona, de novo, a roubalheira sistêmica por parte dos peixes graúdos que
ocupam diretorias na Previdência Social.
Para surpresa de ninguém, um dos
principais beneficiários do roubo é a sagrada Contag, a confederação dos
“trabalhadores rurais” que prospera desde sempre como parasita de Lula, do PT e
da causa da “reforma agrária”. Outro é um sindicato dos aposentados – sim,
existe um sindicato de gente que não trabalha – no qual se destaca a presença
de ninguém menos que um irmão do presidente da República. É, em resumo, um
retrato deprimente dos níveis de indecência aos quais baixou o governo Lula.
Nunca se roubou tanto na história desde
pais como nos dezesseis anos de governos Lula-Dilma que o Brasil sofreu de 2003
para cá. Faça uma conta rápida: com R$ 4 bi em dois anos, limpinhos, dá ou não
para entrar na lista de milionários da Forbes? A beleza da coisa toda está na
impunidade – não só é permitido roubar, mas o consórcio Lula-STF garante que
ninguém vai ser punido por absolutamente nada. Mais: todos os ladrões poderão
ficar com todo o dinheiro que roubaram, pois não será devolvido um único real
dos bilhões que afanaram. Como dizem os corruptos deste país, “não temerei
nenhum mal, porque o ministro Toffoli (para não falar dos outros) é meu pastor;
nada me faltará”.