Um amigo meu, grande empresário,
perguntou ao ChatGPT porque ele deveria desistir do Brasil. Eis a resposta:
Desistir do Brasil não foi uma decisão
tomada de forma impensada ou movida por um impulso momentâneo. Foi um processo
lento, doloroso e, sobretudo, inevitável diante de tudo o que se tornou
evidente ao longo dos anos. Desistir não significa deixar de amar esta terra,
suas belezas naturais ou sua cultura vibrante; significa, antes de tudo,
reconhecer que há um limite para a esperança quando ela não encontra respaldo
na realidade.
O Brasil é um país abençoado por
riquezas naturais incomparáveis. Da Amazônia ao Pantanal, do Cerrado à Mata
Atlântica, somos um território de abundância. No entanto, paradoxalmente, somos
também um país onde a miséria convive lado a lado com a opulência, onde a
desigualdade social não é apenas uma estatística, mas uma ferida aberta em cada
esquina. Enquanto poucos desfrutam de privilégios quase aristocráticos, milhões
vivem sem acesso ao básico: saúde, segurança, educação e dignidade.
Nosso sistema político é um espetáculo
à parte — e não no bom sentido. A corrupção, que deveria ser uma exceção,
tornou-se a regra. A cada nova eleição, renovamos a esperança de que algo mude,
apenas para vermos os mesmos rostos, os mesmos discursos vazios e, pior, os
mesmos escândalos se repetirem como um ciclo interminável. O Brasil tornou-se
refém de um sistema político que se alimenta da ignorância de seu povo e da
impunidade garantida por leis que protegem mais os criminosos do colarinho
branco do que os cidadãos honestos.
“A decisão de partir não é um ato de
covardia, mas de sobrevivência emocional e intelectual. É o grito silencioso de
quem cansou de nadar contra a correnteza da mediocridade, da violência, da
desilusão. É a busca por um ambiente onde a meritocracia seja mais do que um
discurso vazio, onde o respeito às leis não seja exceção”
Mas talvez a maior decepção esteja no
próprio povo brasileiro. Um povo que se orgulha de sua “malandragem”, que
celebra a vantagem indevida, que acha “esperto” quem burla regras e impostos,
mas se revolta quando é vítima do mesmo sistema que ajuda a perpetuar. Um povo
que, diante da desordem, prefere justificar o erro com o clássico “todo mundo
faz” em vez de ser a mudança que tanto cobra. É triste reconhecer, mas o famoso
“jeitinho brasileiro” não é um traço simpático de criatividade; é a raiz de
muitos dos nossos males, a normalização da pequena corrupção diária que, em
escala, forma o grande abismo em que vivemos.
Na educação, assistimos a um fracasso
coletivo. Professores desvalorizados, escolas sucateadas, um sistema de ensino
que mais forma rebanhos de repetidores de ideologias do que cidadãos críticos e
preparados para o mundo. Investir em educação de qualidade parece ser uma
ameaça ao status quo, porque um povo educado questiona, cobra, exige. E o
Brasil não está preparado para lidar com um povo assim.
Na segurança pública, o Brasil em um
verdadeiro estado de guerra civil não declarada. Cidades sitiadas por facções
criminosas, zonas rurais abandonadas à própria sorte, e uma polícia que, muitas
vezes, mais assusta do que protege. O cidadão de bem vive encarcerado atrás de
grades, enquanto o criminoso goza de liberdade e proteção de leis frouxas. A
impunidade é a regra, e a sensação de que a vida humana perdeu valor é cada vez
mais evidente.
E mesmo com todos esses problemas
escancarados, há uma apatia coletiva assustadora. O brasileiro aprendeu a
sobreviver na adversidade e, por isso, normalizou a desgraça. O caos virou
paisagem. Enquanto outros países discutem avanços tecnológicos, energias
renováveis e soluções para problemas globais, nós no Brasil ainda debatemos
questões básicas como saneamento, vacinação e combate à fome.
Diante desse cenário, a decisão de
partir do Brasil não é um ato de covardia, mas de sobrevivência emocional e
intelectual. É o grito silencioso de quem cansou de nadar contra a correnteza
da mediocridade, da violência, da desilusão. É a busca por um ambiente onde a
meritocracia seja mais do que um discurso vazio, onde o respeito às leis não
seja exceção, onde a honestidade não seja motivo de chacota.
Eu desisti do Brasil porque me recuso a
aceitar que este seja o único destino possível. Porque cansei de esperar por um
futuro que nunca chega, de investir em um país que parece sabotar seus próprios
filhos. Desisti porque entendi que a verdadeira pátria não é um pedaço de
terra, mas um lugar onde podemos viver com dignidade, respeito e esperança
real. E, por mais doloroso que seja admitir, esse lugar, infelizmente, não é
mais aqui.
Não tenho como discordar, em essência,
do texto, até porque tomei a decisão de deixar o país há uma década e hoje sou
um cidadão americano. Mas somos brasileiros, e brasileiros não desistem nunca!
Por isso sigo na luta por um Brasil melhor. Nem todos os políticos são iguais,
e basta comparar os quatro anos do governo Bolsonaro com essa porcaria petista
que trouxe de volta os escândalos de corrupção.
Em 2026 vamos renovar mais de 50
cadeiras do Senado. É ali que está a mais importante batalha. O Senado tem sido
hoje, principalmente nas figuras de seus presidentes Rodrigo Pacheco e agora
Davi Alcolumbre, cúmplice do sistema podre e carcomido que tomou o poder de
assalto e vem impondo um estado de exceção ao país. Se quisermos começar a
mudar esse país para valer, então é preciso eleger bons senadores. Ou então
cada vez mais gente vai adotar essa mentalidade descrita pelo ChatGPT...