Em um contexto de aumento de impostos e
inflação, o governo Lula, por meio do ministro da Fazenda Fernando Haddad,
anunciou o mais recente aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O
imposto está embutido em diversas operações bancárias e segue a lógica
arrecadatória do governo petista com a desculpa de dar conta do arcabouço
fiscal. Na última semana, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi
Hoffmann, resolveu se meter no assunto. E se deu mal.
A medida é alvo de críticas de diversas
partes, do mercado financeiro ao Congresso Nacional. O parlamento, inclusive,
está em discussão para derrubar o reajuste e o Partido Liberal (PL), do
ex-presidente Jair Bolsonaro, já entrou com uma ação judicial contra o aumento.
Em meio às críticas ao IOF, a
ex-presidente do PT e ministra Gleisi Hoffmann publicou uma declaração na rede
X (antigo Twitter) no mínimo controversa. Ela afirmou que era "muita
desfaçatez o PL entrar com ação judicial contra o reajuste do IOF" e que,
no tempo de Bolsonaro e Paulo Guedes, o imposto era maior. O intuito da
ministra é claro: ela tenta usar isso para sugerir que o país melhorou com Lula
em comparação a Bolsonaro.
Mas Gleisi faltou com a verdade - e
levou uma invertida de quem acompanhou o post nas redes. Quem assinou decreto
por aumento de alíquota do IOF foi a então presidente Dilma Rousseff, em 2011,
e não Bolsonaro. O que o ex-presidente Jair Bolsonaro fez foi assinar um
decreto em 15 de março de 2022 que zerava gradativamente as alíquotas do
imposto para operações de câmbio até 2028. Isso significa que as reduções do IOF
observadas no governo Lula, e destacadas por Gleisi Hoffmann, já estavam
previstas e programadas pelo governo anterior.
Este é apenas mais um exemplo do modus operandi do PT e da esquerda, que agem mentindo para tentar justificar suas ações governamentais. Assista ao comentário completo nesta edição de Falando Abertamente, com Cristina Graeml. Início - Vídeo 👆👆👆