Triste do país que não sabe reagir à tirania. Triste do país que depende de ajuda externa para voltar a ter liberdade. Sim, é muito desconfortável esperar que os movimentos de reação à aliança entre STF e PT venham de fora.
Os senadores realmente dormem em paz diante disso? Rodrigo Pacheco e Davi Alcolumbre têm a consciência tranquila? Não se sentem culpados por toda a perseguição política, a censura, as prisões, ações e condenações ilegais, injustas? Não pensam na morte do Clezão, nos exilados, nas famílias partidas?
E os nobres deputados? Estão tranquilos diante de um governo perdulário, que gasta mais do que arrecada, que gasta muito e gasta mal? Um governo que atropela o Congresso. Um governo de novo envolvido em inúmeras suspeitas de corrupção, desvios, pedaladas... Pedidos de impeachment não faltam. Motivos para isso não faltam.
Lula não se cansa de cometer atos que comprometem a neutralidade do Brasil. Ele recebe navios de guerra do Irã, envia o vice-presidente para a posse do presidente do país persa... E a foto é destruidora: Alckmin ao lado de terroristas do Hamas, do Hezbollah, da Jihad Islâmica, dos Houthis.
Outra foto mostra Lula em Moscou, na festa do ditador Vladimir Putin, para quem ele já escreveu “cartinha de amor”... Ao lado do petista, ditadores e autocratas de vários países. Lula, que já recebeu Nicolás Maduro com tapete vermelho, declara amor ao Partido Comunista Chinês e acha que pode enfrentar o país mais poderoso do mundo, e acha que pode, impunemente, dizer as maiores barbaridades contra Israel.
Lula deveria ser persona non grata em todo canto. E era na Câmara que deveria começar a reação a suas agressões, bravatas, aos disparates diplomáticos. Já passou da hora.
“Se o Congresso se anulou na defesa do Brasil de verdade, o mesmo fez a imprensa que desistiu de ser imprensa”
Essa que jurava que Jair Bolsonaro implantaria uma ditadura. Essa que achou normais a libertação de Lula, a destruição do combate à corrupção, uma campanha eleitoral absolutamente desequilibrada, tendenciosa.
Essa que aceitou que se rasgassem as leis, para “salvar a democracia”. Essa que embarcou, sorridente, na narrativa de uma “tentativa de golpe de Estado” que nunca houve.
O golpe de verdade começou em 2019 e teve o total apoio dos jornalistas que se acham os donos da verdade, as pessoas mais importantes do mundo. E é uma situação que se consolida a cada dia. Diante da inércia ou cumplicidade de quem deveria se opor com firmeza a isso, a situação fica cada vez mais delicada.
Na última semana, houve mais um show de horrores no depoimento das testemunhas dos réus no fajuto julgamento de uma manifestação que teve atos de vandalismo como tantas outras já promovidas pela turma do Lula, e que não foram consideradas “golpistas”.
Alexandre de Moraes cometeu, como de costume, abusos de autoridade e violou prerrogativas funcionais de um advogado. Testemunhas da defesa foram barradas, não foram intimadas, os questionamentos a uma testemunha foram cerceados, tendo o microfone do advogado sido desligado... A palavra do advogado foi cassada.
Quando conseguiu falar, suas colocações pertinentes foram distorcidas. E Moraes, que jamais poderá ser considerado um juiz, não se furtou a deixar claro que já tem um veredito pronto para o julgamento, que é um jogo de cartas marcadas em que não há a menor preocupação em disfarçar a trapaça.
A Ordem dos Advogados do Brasil foi acionada. E o que se pode esperar dela? O mesmo comportamento frouxo do Congresso, dos jornalistas que já não são jornalistas... A Organização tem também enorme parcela de culpa pelo descalabro a que o Brasil foi atirado sem dó nem piedade.
Portanto, como contra a ditadura do Judiciário não há a quem recorrer, que venham dos Estados Unidos as sanções da Lei Magnitsky, as consequências do caso Filipe Martins, das ações da Rumble e do grupo de media do Trump. Estamos assim. A partir daí, o que se espera é que os brasileiros de bem, comprometidos com a verdade e a liberdade, se ergam, finalmente, e imponham, com todas as suas forças, o poder das leis.